Antes de
ter sua candidatura ao governo oficializada, o chefe da Casa Civil da Bahia,
Rui Costa, dizia que falaria somente como secretário até o dia 30 de novembro,
data estipulada para o anúncio do candidato do PT ao governo estadual. Três
dias depois de ser indicado para disputar o cargo máximo do Executivo baiano, o
petista conversou com o Bahia Notícias sobre o novo status. Rui Costa assumiu
ser desconhecido do eleitorado de forma geral, mas relativizou a condição: “Se
eu ainda sou desconhecido da população e apareço na última pesquisa que
divulgaram com 5%, outros nomes são conhecidos e tem um, dois ou três pontos a
mais do que eu. Em tese, quem está em uma posição diferenciada? [...] Eu tenho
um universo a conquistar”, comparou. Além de se incluir em uma linhagem que
representaria uma renovação petista – ao lado de Fernando Haddad e Alexandre
Padilha – o secretário falou sobre o seu trabalho à frente da Casa Civil e dos
motivos que o levaram a ser o “eleito” de Jaques Wagner. “Eu acho que o
governador desejava e sonhava com alguém que pudesse fazer mais e melhor do que
ele conseguiu fazer”, disse. Ao comentar o processo de definição do
candidato petista, Rui minimizou os embates entre tendências e apostou que o PT
reafirmará uma conhecida característica da legenda, ao se unir em prol da sua
campanha. Apesar de admitir que já imagina possíveis chapas, Rui evitou falar
em nomes para “apaziguar” a disputa entre aliados por espaços. No entanto,
criticou duramente um ex-aliado, ao defender que existe uma “interferência
indesejada” do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no processo
eleitoral baiano. “É uma interferência muito acintosa nas eleições estaduais
para subjulgar os interesses de cada estado a um projeto pessoal”, opinou.
Bahia
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