O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado
Marcelo Nilo (PDT), garantiu que vai manter a busca de apoios para viabilizar a
sua candidatura ao governo do estado, mas deixou escapar que pode abdicar da
luta para estar na cabeça da chapa governista. “Não quero ser vice. Não estou
dizendo que não serei vice, mas eu quero ser governador. Estou convencido de
que estou preparado, mas na política não dá para dizer dessa água não beberei”,
afirmou em entrevista à rádio Tudo FM, na manhã desta quarta-feira. Nilo
continua o périplo pela Bahia com o objetivo claro de ganhar visibilidade para
as eleições de 2014. Em sua autodenominada “maratona política” diz já ser
“conhecido por 70% do povo do nosso estado” e que isto reforça a possibilidade
de mantê-lo na cabeça da chapa. Apesar da amizade com Jaques Wagner (PT), não
segue a linha de pensamento do Partido dos Trabalhadores. “Não sou liderado
pelo PT. Sou liderado pelo meu partido, o PDT”. Sobre o impasse envolvendo a
escolha de um nome entre os quatro pré-candidatos colocados no PT, Nilo foi
enfático. “Eu conheço muito bem o PT. O partido me apoiou quatro vezes para
presidente da Assembléia, mas sempre aos 47 do segundo tempo. Quando eu estava
com a minha candidatura consolidada, eles vinham e me apoiavam. Sempre foi
assim. É o maior partido do Brasil, da Bahia e tem várias tendências, mas
quando eles unirem vão com candidato único” declarou. O deputado também
questionou a preferência do governador pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa
(PT), apontado como preferido para disputar a sucessão estadual por Jaques
Wagner. “Eu nunca ouvi do governador dizer que o candidato dele é Rui Costa.
(…) Se o PT não viabilizar a sua candidatura, eu tenho certeza que vai me
apoiar”, concluiu.
Fonte: Política Livre
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