“O Brasil
Contra o Fator!” será o tema da grande manifestação que as centrais sindicais
farão no dia 12 de novembro, pela retomada das negociações acerca do fator
previdenciário.
Os representantes
das centrais já definiram a realização de uma caminhada, em São Paulo, com
concentração na Praça da Sé, a partir das 10h, que seguirá rumo ao prédio da
Superintendência Regional do INSS, localizado no viaduto Santa Ifigênia.
“Vamos
orientar os Estados a promoverem atos para pressionar o governo a apresentar
uma alternativa ao fator previdenciário, que achata as aposentadorias”, declara
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Juruna
também afirmou que será lançada uma campanha nacional pela correção da
tabela do IR. A defasagem entre janeiro de 1996 e dezembro de 2012 chega a
62,77%. Com os reajustes salariais das categorias milhares de trabalhadores
passam a pagar IR, já que a tabela não vem sendo corrigida.
Também está
programada uma Coletiva de Imprensa, no dia 07 de novembro, para esclarecer
para a mídia e a população os prejuízos que a medida impõe à sociedade e,
principalmente, à classe trabalhadora.
O prazo estabelecido pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, para concluir as discussões sobre o assunto com os representantes das centrais sindicais se encerrou na semana passada, sem avanços.
O último
encontro entre as partes, que também teve a participação dos ministros do
Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ocorreu
em 21 de agosto, quando foi definido o prazo de 60 dias para concluir os
debates sobre o assunto.
Herança
do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), o fator previdenciário reduz o
valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de
atingir 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres.
O
calendário de atividades das centrais inclui também uma grande manifestação na
mesma data da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom),
dia 26 de novembro, em Brasília, em defesa da agenda da classe trabalhadora,
aprovada em julho de 2010 na 2ª Conclat.
Os trabalhadores devem reunir 10 mil em Brasília para impedir a aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que representam um retrocesso para a classe trabalhadora, como o PL 4.330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), sobre terceirização.
Os trabalhadores devem reunir 10 mil em Brasília para impedir a aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que representam um retrocesso para a classe trabalhadora, como o PL 4.330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), sobre terceirização.
Fim do
fator previdenciário, reajuste para as aposentadorias; valorização do trabalho
com igualdade e inclusão social, redução da jornada sem redução dos salários;
combate à terceirização; regras de correção do FGTS, convenção 151 OIT;
correção da tabela do imposto de renda; PEC trabalho escravo; reforma agrária;
regulamentação emprego domésticas; simples trabalhista; suspensão do contrato
de trabalho (PLS 62/2013) + (PL5019/2009); desoneração da folha de pagamento,
contra privatização do pré-sal estão entre as reivindicações;.
As
centrais também devem encaminhar uma Carta ao Congresso Nacional com o
posicionamento unitário contrário a tais medidas em tramitação.
Fonte:
ASCOM Força Sindical
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