Enquanto os apoiadores do Governo do
Estado sustentam diariamente supostos feitos em relação a ganhos salariais de
servidores em detrimento das antigas políticas das gestões do extinto PFL, o
ex-governador Paulo Souto resolveu quebrar o silêncio e se posicionar de
maneira mais contundente sobre o assunto. Usando sua conta no Facebook, o Demista
defendeu os aumentos que deu em seu último governo e disse que a administração
Wagner precisa fazer uma espécie de maquiagem para alcançar resultados
parecidos.
Segundo Souto, em três dos quatro
anos de seu último governo (1995-1998) a gestão concedeu aos servidores um
aumento do vencimento-base idêntico ao do salário mínimo na época. No último
isto não teria sido possível devido às limitações impostas pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, mas o salário-base era maior que o mínimo no fim do
ano. Wagner, por sua vez, não teria sido capaz de fazer o mesmo.
“No atual governo, em sete anos,
apenas no primeiro ano houve aumento do vencimento-base igual ao aumento do
salário mínimo. Em todos os outros, o que o Governo fez foi, antes do aumento,
incorporar ao vencimento-base uma parte da gratificação, que era reduzida do mesmo
valor, e com isso aproximar o valor daquele proposto para o salário mínimo,
concedendo então um aumento bem menor que o aumento do salário mínimo”,
explicou.
A manobra fiscal usado pelo governo,
afirma o ex-gestor, é a forma que Jaques Wagner tem para tentar igualar seus
feitos salariais aos servidores aos da época pefelista. O esclarecimento, ele
atesta, surgiu após o que chamou de “provocação que surgiu”. “Só para lembrar
que conquistas importantes como o FUNPREV, o PLANSERV, a criação da carreira de
Gestores, os Contratos de Gestão que permitiram ganhos significativos em
algumas áreas, foram implantadas em nosso período. Não voltarei ao assunto.”
Fonte: Bocão News
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