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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PIB deve cair ainda mais no terceiro trimestre


É grande o risco de um Produto Interno Bruto (PIB) negativo no 3.º trimestre. Segundo analistas, uma possível contração da economia entre julho e setembro será reflexo da queda nos índices de confiança de consumidores e empresários, desempenho pior da indústria em razão de níveis mais elevados dos estoques e do impacto da recente alta na taxa de juros. Nos cálculos de Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, o PIB do 2.º trimestre deve ter uma expansão de 1,1% sobre o trimestre anterior, mas no 3.º trimestre deverá recuar 0,2%. “A probabilidade (de PIB negativo no terceiro trimestre) antes de junho, com dólar e manifestações, era de 10%. Saltou agora para 80%. O maior impacto negativo é nas expectativas, especialmente para consumo das famílias e investimento.” Indagado sobre quais os fatores que podem pressionar o PIB para baixo, Vale disse que “especialmente o consumo e o investimento”, do lado da demanda. Já do lado da oferta, ele disse que a indústria deve reverter os bons ganhos no 2.º trimestre. “O (setor) de serviços deve continuar a tendência de crescimento muito lento. Assim, diria que, novamente, quem vai travar no 3.º trimestre será a indústria, especialmente porque tivemos um 2.º trimestre bastante forte na produção industrial.” Já o economista-chefe da MCM Consultores, Fernando Genta, acredita que a probabilidade de um PIB negativo no terceiro trimestre é “razoável”, por volta de 40%. “Dentre os fatores, podemos mencionar o início ruim da indústria, o tombo de todos os indicadores de confiança e os impactos iniciais do aperto da política monetária.” Ele estima que a economia brasileira vá crescer 1% no 2.º trimestre ante o período anterior, mas para o 3.º trimestre sua estimativa é de crescimento zero sobre o 2.º trimestre.
Fonte: Política Livre



Royalties são aprovados


Após um acordo entre o Palácio do Planalto e líderes partidários, a Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (14) a votação do projeto que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. O texto, já havia sido aprovado pelo Senado, segue agora para a sanção ou veto da presidente Dilmar Rousseff. O texto-base do projeto havia sido aprovado em julho pelos deputados, antes do início do recesso branco. Nesta quarta, após diversas reuniões das lideranças da Casa com ministros do governo Dilma, os parlamentares retomaram a votação e apreciaram os destaques (propostas de alterações no texto) que haviam ficado pendentes por conta de uma obstrução do PMDB e de parcela da base aliada.
Fonte: G1


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