A Rede Sustentabilidade avalia que já tem o número suficiente de
assinaturas para a formação do partido da ex-ministra Marina Silva. "Já
temos cerca de 832 mil assinaturas, sendo 160 mil certificadas", informou
Marcela Moraes, coordenadora de Organização da nova legenda, nesta
segunda-feira (6), após reunião da Executiva da Rede. Marcela disse que outras
550 mil assinaturas já catalogadas pelos integrantes da Rede foram encaminhadas
aos cartórios eleitorais. Para que o partido seja registrado, são necessárias
491.656 assinaturas válidas. Também na reunião da Executiva desta segunda
foi informado o pedido de criação de seis diretórios estaduais: Amazonas, Distrito
Federal, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e Sergipe. Todos eles já
cumpriram as formalidades legais. A legislação exige ainda que mais três
Estados alcancem o número de assinaturas válidas, correspondentes a 0,1% do
eleitoral local. Marcela Moraes disse que, nesta semana, outros dois ou
três Estados poderão pedir o registro dos diretórios. Com a batalha das
assinaturas quase ganha, a Rede Sustentabilidade se prepara agora para outra
luta. E essa depende muito da atuação de Marina Silva. Caberá a ela trabalhar
no Senado para evitar que seja aprovada até outubro (quando ficará faltando um
ano para a eleição do ano que vem) a lei que cria obstáculo ao fundo partidário
e ao tempo de TV para os novos partidos.
Fonte: Bahia Notícias
Fonte: Bahia Notícias
Enquanto o povo sofre no SUS, Senado gasta fortuna
no Sírio-Libanês
O Senado gastou em apenas seis meses 70% a mais com despesas médicas no
Sírio-Libanês do que o total pago em 2012 para atender a congressistas,
dependentes, servidores e até ex-senadores e seus cônjuges em um dos mais
famosos hospitais do país. De acordo com o Portal de Transparência do próprio
Senado, de fevereiro a julho deste ano – em janeiro, Renan ainda não era
presidente da Casa, foram pagos R$ 5,1 milhões à unidade médica em São Paulo,
enquanto no ano passado foram R$ 3 milhões. O dinheiro foi empregado em
serviços que incluem consultas, emergência e atendimento complementar a
diagnósticos e tratamentos. O Sírio-Libanês é o hospital preferido pela maioria
dos políticos brasileiros para fazer desde check-ups a tratamentos e cirurgias.
A fama atrai também parentes dos congressistas e ex-senadores – desde que
tenham exercido o mandato por pelo menos seis meses – que têm direito ao plano
de saúde da Casa.
Fonte: Poder & Política
Fonte: Poder & Política
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