Experiente, o deputado federal Marcos Medrado é o típico político que
evita desgaste. Apesar de ter uma posição muito firme com relação ao seu nome
predileto à candidatura ao governo da Bahia em 2014, o secretário da Casa
Civil, Rui Costa, ele prefere reiterar a responsabilidade de escolher a chapa
ao governador Jaques Wagner. Segundo ele, no entanto, “não é o estilo dele”
impor qualquer nome. “Acho que é difícil você dizer que Wagner fez alguma
coisa por imposição”, assegurou o parlamentar. Medrado, todavia, acredita
que já existe uma escolha. “O nome mais forte, eu não sei. Não tenho feito
pesquisas, mas o nome que deve disputar o governo, em minha opinião, é o
secretário da Casa Civil, Rui Costa”, avalia. Ainda como filiado ao PDT, o
deputado federal não esconde as insatisfações com a legenda, o que explica a
não defesa do correligionário Marcelo Nilo. “O PDT todo mundo sabe que eu tenho
discussões, não sou uma pessoa muito afinada com a cúpula do partido na Bahia.
A alternativa que tem é que vou deixar o PDT até setembro. É uma coisa
definida”, garantiu.
Fonte: Política Livre
Fonte: Política Livre
Senado - Retira
palavra ética do código de conduta da casa
O Senado decidiu
retirar da proposta do novo regimento interno da Casa a sugestão para que os
senadores sejam obrigados a se comprometer a agir com ética na atividade
política e como cidadãos. O compromisso seria assumido em juramento no ato da
posse, mas foi rejeitado pelo relator das mudanças no regimento, senador Lobão
Filho (PMDB-MA). O peemedebista também excluiu do documento a obrigação para
que os parlamentares apresentem, quando empossados, declaração de bens de seus
parentes até o segundo grau. A medida evitava os chamados "parentes
laranjas" de parlamentares que transferem a nome de familiares parte de
seu patrimônio. "Não há como o senador obrigar seus parentes a revelarem
os bens que possuem, pois ofenderia o direito à privacidade desses",
justificou Lobão Filho. O Regimento Interno do Senado é de 1970, auge da
ditadura militar. Desde então, nunca foi reformado. O texto disciplina desde a
atuação dos senadores aos pronunciamentos e tramitação de matérias. Lobão
também não acatou emenda que obrigaria a comunicação à Corregedoria de atos
incompatíveis com o decoro ou com a compostura pessoal praticados fora das
dependências da Casa. O atual texto do regimento prevê que a denúncia seja
encaminhada quando a quebra de decoro ocorrer dentro do prédio do Senado.
Fonte: Bahia
Noticias
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