O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Ávila,
afirmou nesta quinta-feira (8) que os médicos brasileiros farão campanha contra os atos do governo federal para
os próprios pacientes. De acordo com ele, esses profissionais entregarão
panfletos após a consulta no quais estarão os posicionamentos da categoria em
relação ao Programa Mais Médicos e à Lei do Ato Médico.
“O médico é um agente político que até agora estava muito tímido. Chegou
a hora de os médicos mostrarem sua força”, afirmou. Ao lado de outros
representantes da categoria, Roberto d’Ávila se reuniu nesta tarde com o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo d’Ávila, Renan se
comprometeu a deliberar as matérias de forma democrática. O deputado Eleuses
Paiva (PSD-SP), ex-presidente da Associação Médica Brasileira e da Associação
Paulista de Medicina, também esteve presente na reunião e explicou que o
panfleto será elaborado a partir de amanhã, durante o Encontro Nacional das
Entidades Médicas (Enem), na sede da Associação Médica de Brasília (AMBr).
“Médico tem mania de fazer uma coisa longa demais. Tem de ser algo curto, fácil
de ser entendido”, explicou o médico, que atendeu a presidenta Dilma Rousseff
durante o tratamento de um câncer. O encontro vai discutir estratégias da
classe médica para enfrentar o governo.
A reunião de Renan com os médicos ainda contou com a presença do
deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), autor de um mandado de segurança impetrado no
Supremo Tribunal Federal (STF). O congressista fluminense afirma que a medida
provisória que cria o Mais Médicos não obedece aos requisitos constitucionais
de relevância e urgência. Em suma: para Bolsonaro, o Mais Médicos deveria ser
um projeto de lei e não uma medida provisória.
As insatisfações das entidades
médicas com o Planalto estão na importação de médicos sem o exame de
revalidação de diploma, o Revalida prevista na medida provisória que cria o Mais Médicos; e com os vetos da presidenta Dilma Rousseff à lei do ato médico. Dilma retirou desses profissionais a
exclusividade de formulação do diagnóstico de doenças e da direção e chefia de
serviços médicos. A categoria ainda Fonte: Poder & Política
Popularidade de Dilma sai de 30% para 36%, diz Datafolha
O instituto de pesquisas Datafolha
publicou na manhã deste sábado uma nova pesquisa de popularidade para a
presidente Dilma Rousseff e cravou que, após um período de queda, o índice
volta a subir. A consulta com resultado mais baixo, publicada no ápice dos
protestos de junho, cravava 30% e, agora, o número está em 36%.
Este número corresponde ao
contingente de eleitores que consideram seu governo bom ou ótimo. O ápice da
popularidade de Dilma de acordo com o Datafolha foi no mês de março, quando 65%
dos brasileiros aprovavam sua gestão.
Entre a população mais pobre a
aprovação é maior a partir da análise do instituto. Ao todo, 41% entre os que
ganham até dois salários mínimos. Já entre a parcela mais rica da população,
localizada acima de 10 salários mínimos, apenas 29% têm a mesma impressão.
Entretanto, foi entre os que ganham mais que Dilma recuperou maior
popularidade, com oito pontos a mais do que na última pesquisa.
Na pesquisa deste mês, o índice dos
que julgam o seu governo ruim/péssimo variou de 25% para 22% e aqueles que o
consideram regular oscilaram de 43% para 42%. A margem de erro do estudo
é de 2% para cima ou para baixo.
Fonte:
Bocão News
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