Cansados de trilharem
independentemente o caminho político e disputar espaço com os “leões” na Bahia,
cinco partidos comumente classificados como “nanicos” no estado resolveram
colocar em prática a idéia de que a união faz a força e formar um grupo coeso. Assim,
PSL, PRP, PTdoB, PEN e PSDC articularam a formação da Frente Partidária Jorge
Aleluia e oficializaram o acordo em um almoço em Salvador com a presença de
todos os dirigentes locais.
Os partidos estiveram lado a
lado em ocasiões esporádicas nos últimos anos e, após resultados individuais,
decidiram pela união em busca de concentrar viagens, investimentos eleitorais e
influência para tentar fazer a diferença durante o período em que, afirmam os
presidentes, há grandes mudanças sociais e políticas no Brasil. O nome da
frente veio em homenagem ao recém-falecido ex-presidente do PRP.
O que poderia ser apenas um
“trabalho de formiga” acabou tomando proporções maiores depois que o
ex-prefeito de Salvador João Henrique anunciou a filiação ao PSL, tornando-se
assim a maior “estrela” do grupo. Com a capilaridade eleitoral de JH, torna-se
factível o aumento da ambição do grupo e a possibilidade de alcançar as metas
políticas no ano que vem.
Segundo o presidente estadual do PSL,
Antônio Vasconcelos, a meta do bloco na eleição proporcional é eleger 10
deputados estaduais e 2 ou 3 federais. Um deles pode ser João Henrique que,
caso logre a vaga já tem acertado ocupar a liderança nacional do partido na
Câmara. No caso da frente, é possível colocar 10 federais em Brasília de acordo
com as projeções. Por enquanto, está descartada uma composição majoritária.
O presidente do PSDC, Antônio
Albino, afirma que a frente faz sucesso de tal maneira que outros diretórios
estaduais do Brasil compraram a ideia e já pensam em imitar os baianos e também
seguir juntos. Por conta disto, ele afirma que a frente se sente, na prática,
um partido novo. Esta possibilidade, inclusive, não pode ser descartada.
Existe porque realmente os outros estados estão querendo copiar o que a
Bahia está fazendo. “É muito importante nós começarmos pela Bahia pra gente
assumir um sentimento de moralidade”, defende Albino, que já foi candidato a
governador. Ele, porém, sabe que algum movimento neste sentido só poderá ser
concretizado para as eleições de 2016 por conta do pouco tempo de viabilizar
uma fusão para 2014. Já o dirigente do PRP, Aílton Lordelo, não acredita que a
fusão seja um caminho porque são 27 diretórios estaduais a equilibrarem prol da
criação de uma sigla única. Por conta da praticidade, manter a frente e
expandi-la nacionalmente é um caminho melhor. “É meio complicado realizar a
fusão porque existem interesses em outros estados que não são os da Bahia. Aqui
a gente conseguiu unir os interesses que são o fortalecimento dos partidos a
para tentar mudar um pouco esta política que vivemos”.
Fonte: Bocão News
Romário troca PSB por PR
Romário
anunciou sua desfiliação nesta sexta-feira (9) do PSB, legenda pela qual se
elegeu como deputado federal pelo Rio de Janeiro. O ex-jogador era filiado ao
PSB desde 2009. “Acabei de entregar ao presidente do PSB do Rio de Janeiro,
Alexandre Cardoso, a minha desfiliação da legenda. Estou a caminho do TRE para
oficializar o pedido. Obrigado a todos pelo apoio”, disse Romário, pelo
Twitter. Nesta última semana, o Baixinho chegou a negar que estivesse trocando
o PSB pelo PR, o mesmo do também deputado federal e ex-governador do Rio de
Janeiro, Anthony Garotinho. No meio político, há rumores de que Romário poderia
concorrer a vice-governador tendo Garotinho como governador, nas eleições do
ano que vem. Em julho, a pesquisa Datafolha indicou que Romário tem 8% das
intenções de votos ao governo do Rio, o que animou o agora deputado federal a
considerar uma candidatura ao cargo, conforme o próprio declarou na época. A
desfiliação de Romário do PSB é o resultado de uma insatisfação do Baixinho com
a direção da legenda, fato tornado público no início deste ano.
Fonte: Poder
& Política
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