O Grito dos Excluídos, promovido há 19 anos
pelos movimentos sociais ligados à Igreja Católica, espera ganhar mais força no
dia 7 de setembro com a adesão de manifestantes que, desde junho, protestam nas
ruas contra a injustiça, a violência e a corrupção.
A mobilização atingirá mais de mil cidades durante toda a semana e
culminará, no Dia da Pátria, com uma romaria no Santuário de Aparecida. Em São
Paulo, haverá missa na Catedral, seguida de caminhada da Praça da Sé até o
Monumento do Ipiranga.
"Esperamos que nenhum grupo aproveite das manifestações para fazer
baderna, porque o Grito dos Excluídos tem objetivos claros e nunca registrou
violência", disse Luciene Andreoli, da coordenação nacional do movimento,
ontem à tarde, em entrevista coletiva, na sede regional da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), na Capital. O bispo de Mogi das Cruzes, d. Pedro
Luiz Stringhini, da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da
Justiça e da Paz, observou que ninguém vai esconder o rosto, porque os
participantes do Grito se identificam com bandeiras e camisetas.
D. Pedro Luiz lembrou o exemplo da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), que reuniu mais de 3 milhões de pessoas em torno do papa Francisco no
Rio e transcorreu sem violência, um mês após o início das manifestações
populares de junho. O Grito dos Excluídos, cujo lema é "Juventude que ousa
lutar constrói projeto popular", dá continuidade Campanha da Fraternidade
de 2013 - Fraternidade e Juventude, promovida pela CNBB.
Fonte: Noticias ao Minuto
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