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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Governo joga pesado para manter o achatamento do seguro-desemprego

O governo resolveu jogar pesado e manter a política de reajuste do seguro-desemprego feita com base na variação do INPC. Consta que membros da Casa Civil da presidência da República, telefonaram para os conselheiros do Codefat (Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador) recomendando que votassem para manter esta política de achatamento.
“Integrantes do governo já avisaram que votarão contra nós (trabalhadores)”, destacou Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical. Serginho explicou que o reajuste do seguro-desemprego pelo INPC foi estabelecido por uma medida aprovada ad referendum, a Resolução nº 707, de 10 de janeiro de 2012 e que foi imposta pelo governo sem uma análise criteriosa e participativa do Codefat. Os reajustes são feitos com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado em 2012. Se a metodologia de correção não fosse alterada, o reajuste ficaria em torno de 9%. Na ocasião, os representantes do movimento sindical repudiaram e questionaram a medida.
“De lá para cá, ocorreram sucessivos adiamentos de reuniões do Codefat. Foram agendadas quatro reuniões, mas somente uma delas foi realizada, sendo justamente nesta, com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que o Governo anunciou um pedido de vista, frente à discussão do problema. Na ocasião, o Ministro também defendeu que os critérios anteriores fossem mantidos e, que estaria tratando do assunto com o Planalto”, declarou Serginho.
“E agora, para a nossa amarga surpresa”, ressaltou Serginho, “ tomamos conhecimento que o Ministério da Fazenda tem feito uma grande pressão para que a medida imposta pelo governo seja ratificada e, caso isso ocorra, cerca de 700 milhões de reais deixariam de ser pagos e, com isso, mais de 2 milhões de trabalhadores seriam prejudicados”..
Nesta quinta (15/08), será realizada eleição no Codefat e debatido o teto do seguro-desemprego. “Esperamos que dessa vez ela não seja novamente adiada e, sendo assim, mais uma vez vamos estar presente, ativos na “briga” contra injustiças como a resolução 707, que estão querendo impor à classe trabalhadora”, concluiu Serginho.
Fonte: Assessorias de Imprensa da Força Sindical

Marco civil será votado


O marco civil da internet, espécie de constituição da web no Brasil, deve ser votado na Câmara ainda neste mês, disse o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), apesar de questões centrais como neutralidade da rede e privacidade ainda provocarem polêmicas. As companhias de telecomunicações pedem que o texto permita a oferta de pacotes "personalizados", em que o usuário acesse somente alguns sites e serviços, como e-mails, a depender do pacote contratado, a um preço menor do que o valor cobrado pelo acesso pleno à rede. "Poderíamos ter pacotes para fins diferentes, que consumiriam muito menos banda. Dar acesso mais barato que atendesse às necessidades do cliente", disse o diretor do SindiTelebrasil, Alex Castro. O Brasil seria pioneiro em ter um marco civil para internet. Segundo Castro, países como Chile e Colômbia adotam apenas diretivas sobre o uso, não um marco regulatório específico.

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