A
meteórica queda de popularidade dos governantes não foi à única conseqüência
imediata dos protestos que tomaram as ruas do país há pouco mais de um mês.
Eles também desestabilizaram governos e alianças políticas que se mantinham
unidos diante da perspectiva -- cada vez mais incerta -- de vitória nas
eleições de 2014. Na semana passada, um graduado auxiliar da presidente Dilma
Rousseff fez o seguinte diagnóstico: “O clima no governo nunca esteve tão ruim.
É um clima de barata voa, muito fogo amigo, ministro atacando ministro, uma
situação caótica. Está todo mundo brigando com todo mundo, falando mal de todo
mundo”. O melhor exemplo dessa atmosfera de desentendimento ocorreu na
quinta-feira 18, numa reunião entre o vice-presidente da República, Michel Temer
(PMDB), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT). Era para ser uma
agenda de rotina, mas a conversa trilhou o caminho de uma insólita conspiração
que teve como alvo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já devidamente
acossado por políticos, empresários e sindicatos devido ao desempenho pífio da
economia brasileira.
Com
a autoridade de quem desfila pelos gabinetes de Brasília como uma espécie de
primeiro-ministro informal de Dilma, e de quem foi conselheiro econômico do
ex-presidente Lula, Mercadante propôs o plano para forçar a demissão de
Mantega. A estratégia teria de ser posta em prática logo, para que as mudanças
ocorressem em setembro. O alvo e o argumento do petista foram escolhidos a
dedo. O péssimo desempenho da economia é uma das explicações para a queda
vertiginosa de popularidade de Dilma. Nesse contexto, mudar o comando da equipe
econômica seria fundamental para que a aliança PT-PMDB tenha chance de vencer a
próxima sucessão presidencial.
Fonte:
Veja
Deputado obriga motorista a
dirigir com braço engessado
O deputado federal
Zé Rocha (PR-BA) estaria obrigando o seu motorista a dirigir com um braço
engessado, de acordo com informações publicadas na coluna de Cláudio Humberto,
nesta segunda-feira (22). O comportamento do deputado estaria sendo duramente
criticado em Brasília. Segundo o colunista, questionado por meio da sua
assessoria, o presidente do PR na Bahia não se manifestou.