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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Debandada - Cláudio Silva critica Júnior Muniz e anuncia saída do PHS



Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

Candidato a deputado federal derrotado, Cláudio Silva, que apóia a candidatura de Jair Bolsonaro a presidente da República, anunciou que se desfiliará do PHS, após a legenda, comandada pelo deputado estadual eleito Júnior Munizmigrar para a base de apoio do governador do estado, Rui Costa (PT).
“Júnior Muniz traiu a proposta de combater o PT na Bahia. Fui convidado para ingressar no PHS por Júnior Muniz. A nossa aliança, inclusive, foi fechada no gabinete e com a presença e aval do vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis. Recentemente, inclusive, Júnior declarou que apoiaria Bruno Reis numa eventual candidatura a prefeito”, criticou Silva em nota enviada à imprensa.
“Júnior Muniz me convidou para uma frente antipetista e agora, tão rápido, depois do resultado das eleições no estado, mudou de lado. Ele, inclusive, integrava o quadro de cargos comissionados da Prefeitura de Salvador”, disparou Silva. “Júnior Muniz devia ter a integridade de honrar os votos que recebeu. Pois ele foi eleito integrando um movimento anti-PT.”, ressaltou.
Nesta sexta-feira (12), o vereador Téo Senna, da base do prefeito ACM Neto, anunciou que deixará a legenda. O secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Isnard Araújo, também deverá deixar o partido.
Também são vereadores do partido em Salvador Igor Kannário, eleito em 2016 com o apoio de ACM Neto, Fábio Souza e Cátia Rodrigues.

Bahia.ba

 


 


Bancada feminina cresce, mas recebe parentes de políticos tradicionais



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A Câmara dos Deputados terá, na legislatura que se inicia dia 1º de fevereiro, a maior bancada feminina das últimas três legislaturas, mas o Brasil ainda continuará abaixo da média da América Latina em número de mulheres no Legislativo. Uma das características do grupo de deputadas eleitas é o parentesco com políticos tradicionais: 10,4% das 77 eleitas.
Na bancada feminina, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) identificou oito integrantes de famílias de políticos. A campeã de votos no Distrito Federal é Flávia Arruda (PR), mulher do ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal José Roberto Arruda. Ele está inelegível, porque foi condenado em 2014 por improbidade administrativa, após as investigações da Operação Caixa de Pandora.
Ao aproveitar os feitos do governo do marido, no qual desenvolveu projetos sociais, a empresária Flávia Arruda foi eleita para a Câmara com 121.140 votos. Pelo Espírito Santo, o senador Magno Malta (PR-ES) não conseguiu se reeleger, mas o eleitorado capixaba mandou para a Câmara sua mulher, a empresária e música Lauriete (PR-ES). Ela já exerceu mandato na Câmara de 2011 a 2015.
Outro derrotado nas urnas que conseguiu eleger a herdeira política foi o deputado Alex Canziani (PTB-PR). Nestas eleições, Canziani disputou uma cadeira no Senado e cedeu a vaga na Câmara para sua filha Luísa (PTB-PR), de 22 anos, a mais jovem deputada. Ela conquistou 90.249 votos.
Reeleitas – De Rondônia, chegará à Câmara outra deputada com sobrenome tradicional: Jaqueline Cassol (PP). Empresária e advogada, Jaqueline é irmã do senador Ivo Cassol (PP-RO) e teve 34.193 votos. Ambos são filhos do ex-deputado federal Reditário Cassol (PP-RO), suplente de senador na chapa do filho.
No Rio de Janeiro, Daniela do Waguinho (MDB) foi eleita com 136.286 votos. A nova deputada federal é mulher do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Cerneiro, o Waguinho. Ela foi secretária de Assistência Social e Cidadania do município.
Entre as atuais deputadas, renovaram os mandatos: Clarissa Garotinho (Pros-RJ), filha do ex-governador Anthony Garotinho; Soraya Santos (PR), casada com o ex-deputado federal Alexandre Santos; e Rejane Dias (PT), a campeã de votos no Piauí (138.800 votos), esposa do governador reeleito Wellington Dias.
Crescimento – Segundo balanço feito pelo Diap, houve crescimento de 15% no total de mulheres eleitas para a Câmara, mas isso ainda é “insuficiente para equilibrar a participação de homens e mulheres no exercício da função de legislar e fiscalizar em nome do povo brasileiro”. Nestas eleições, a legislação estabeleceu um mínimo de 30% de candidaturas femininas por partido ou coligação.
O percentual de mulheres eleitas vem aumentando nas últimas legislaturas e, neste pleito, teve discreta aceleração. Em 2014, quando foram eleitas 51 deputadas, a taxa de crescimento foi 10% na comparação com a bancada de 45 deputadas eleitas em 2010.
“O índice alcançado na eleição de 2018 sinaliza um cenário mais otimista, de modo que o Brasil avance no ranking de participação de mulheres no Parlamento”, informa o Diap. No entanto, segundo o Diap, o Brasil ainda está “abaixo da média na América Latina, em torno de 30%” de representação feminina nos legislativos.
Na bancada da Câmara, 47 eleitas são novatas. Outras 30 já são deputadas e foram reeleitas. Das que exercem mandato, 14 não se reelegeram. Há também deputadas que disputaram outros cargos. Janete Capiberibe (PSB-RO) foi derrotada na disputa para o Senado, Jô Moraes (PCdoB) perdeu como vice em Minas Gerais, ao contrário de Luciana Santos (PCdoB) que assumirá como vice-governadora em Pernambuco.

Bastidores do Poder

Imagem de Drauzio Varella e Joaquim Barbosa na equipe de Haddad é falsa


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É falsa a imagem que mostra personalidades como o médico Drauzio Varella e o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa como integrantes de um futuro governo de Fernando Haddad (PT), caso ele vença a disputa com Jair Bolsonaro (PSL) pela Presidência da República.
O conteúdo foi repassado por leitores para o Folha Informações, canal de checagem de boatos e notícias falsas do jornal.
A equipe da campanha de Haddad disse que não produziu o material e que o candidato não tem tratado sobre a composição de um eventual ministério.
A imagem falsa copia o logo e elementos visuais da campanha do petista e diz que um futuro governo Haddad contaria com Drauzio Varella (Ministério da Saúde), general Eduardo Villas Boas (Defesa), Mario Sergio Cortella (Educação), Joaquim Barbosa (Justiça), Luiza Trajano (Desenvolvimento) e Ciro Gomes (Fazenda).
Se recebeu alguma informação que acredita ser falsa, comunique o WhatsApp da Folha (0-xx-11 99486-0293). Pode ser áudio, vídeo, corrente, imagem ou notícia que circule pelo aplicativo ou por redes sociais, como Facebook, Instagram ou Twitter.
O jornal faz uma seleção do conteúdo a ser checado e publica o resultado desse trabalho em Folha Informações.

Bolsonaro usa redes sociais e diz que não votou contra deficientes



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O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) disse hoje (14), por meio de suas redes sociais, que não votou contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que é a denominação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Acompanhado de duas professoras e tradutoras de Libra e de sua mulher Michelle, Bolsonaro afirmou que o projeto teve uma votação simbólica e não nominal e que contestou apenas a inclusão de uma emenda que tratava, segundo ele, dos LGBTs.
“O que tem a ver você criar uma subclasse dentro de pessoas com deficiência só porque é gay, lésbicas, bissexual, transexual ou seja lá o que for. A inclusão é para todo mundo. Não interessa a opção sexual. Nós e um montão de gente votou contra esta deformação do projeto, criando uma classe especial dentro daqueles que têm problema”, acrescentou o candidato.
De acordo com Jair Bolsonaro, “nesta votação o meu voto foi não para que aquela emenda não fosse aprovada. E ponto final”.
Na transmissão ao vivo, uma das tradutoras de Libra informou que há um ano eles estão se reunindo com o candidato e que entregou para Michelle Bolsonaro um documento elaborado pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) com propostas para os deficientes físicos, principalmente nas áreas de saúde e de mercado de trabalho.
Antes da transmissão, o candidato à Presidência da República passou o domingo nublado e com chuva fina em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, ao lado de familiares e sem compromissos de campanha.

Agência Brasil

Haddad busca o centro e prega estabilidade democrática no 2º turno



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Na primeira semana da fase decisiva da eleição presidencial, o candidato Fernando Haddad (PT) fez movimentos em busca de aproximar partidos e setores de centro. O petista aposta também em uma estratégia de se demonstrar como a alternativa mais segura para garantir a estabilidade democrática no país. 
A prioridade do PT ao longo dos últimos dias foi tentar consolidar os apoios políticos para o segundo turno e ajustar o tom da campanha nessa etapa. Haddad conseguiu apoio do PSOL, PPL, PSB e do PDT, este último a legenda de Ciro Gomes, terceiro colocado no primeiro turno.
O pedetista, apesar de ter anunciado o voto em Haddad, não deve participar ativamente da campanha e viajou na quinta -feira (11) para a Europa, onde passará alguns dias de férias, segundo a assessoria. 
Também houve um encontro com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, filiado ao PSB, e que chegou a ser cotado para sair candidato a presidente. A expectativa da campanha petista é que ele possa declarar apoio a Haddad e até mesmo participar da campanha ou do programa eleitoral.
Haddad também recebeu uma carta de apoio de integrantes do PSDB, mesmo o partido tendo formalmente anunciado que ficará neutro no segundo turno. Há ainda a expectativa em torno de uma aproximação mais explícita entre o petista e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC), já que os dois mantêm uma boa relação. 
No âmbito programático, o PT recuou em relação a propostas que constavam do seu programa de governo, como a convocação de uma assembleia constituinte, além de buscar incluir elementos dos programas de adversários do primeiro turno, como a proposta de Ciro Gomes para que o governo adote um programa para tentar limpar o nome de endividados.
Até as cores da campanha petista mudaram: saindo do tradicional vermelho para uma paleta mais ampla, que envolve os tons de verde, amarelo e azul. Todos esses gestos, segundo Michel Neil, vão na busca pelo eleitor de centro. 

Agência Brasil


Congresso se reúne quarta-feira e deve apreciar 16 vetos presidenciais



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Deputados e senadores foram convocados para sessão conjunta do Congresso Nacional nesta quarta-feira (17), que deverá apreciar 16 vetos presidenciais. Na pauta de votações, está o veto ao projeto de conversão da Medida Provisória 827/18, que regulamenta o plano de carreira dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.
O presidente Michel Temer vetou o aumento do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. O piso passaria de R$ 1.014 para R$ 1.550 mensais após três anos. Em 2019, seria de R$ 1.250 e em 2020,de  R$ 1.400. O salário de R$ 1.550 valeria a partir de 1º de janeiro de 2021.
O Palácio do Planalto entende que aumento salarial aprovado pelo Congresso viola iniciativa reservada ao presidente da República no que diz respeito à criação de cargos e aumento de sua remuneração. Segundo o governo, também desrespeita a emenda constitucional que estabelece o teto de gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criando despesa sem indicar estimativa de impacto.
Além disso, cria gastos com pessoal nos últimos 180 dias do mandato presidencial, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A maior parte dos salários dos agentes é bancada pela União.

Agência Brasil

sábado, 13 de outubro de 2018

Não pode haver violência em divergências políticas, diz Temer



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O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, 12, que a divisão por conta de divergências políticas na sociedade brasileira durará apenas até as eleições, que terminarão com o segundo turno do próximo dia 28. “A eleição é um momento político-eleitoral. Logo depois da eleição, vem o momento político-administrativo. No momento político-eleitoral, é natural que haja divergência. O que não pode haver é violência”, disse Temer, após participar de missa pelos 87 anos de inauguração da estátua do Cristo Redentor e pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida. Segundo Temer, “quando chegar o momento político-administrativo, logo depois da eleição, o Brasil estará reunificado”. Mais cedo, em fala ainda durante a missa, que teve rito informal, Temer disse que nada fraturará o Brasil. Segundo o presidente, era uma alusão à história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, que teria sido encontrada em partes, unificadas posteriormente. Questionado se tem se divertido com o compartilhamento de memes na internet que pedem que continue no cargo, diante do acirramento da campanha eleitoral, Temer respondeu: “Sim, bastante”. O presidente Temer esteve no Rio para acompanhar missa em homenagem aos 87 anos de inauguração do Cristo Redentor e à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, cujo dia é celebrado hoje. O Cristo foi inaugurado oficialmente em 12 de outubro de 1931, no alto do Corcovado. A missa foi celebrada pelo cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta, no Centro de Visitantes que dá apoio aos turistas que visitam o Cristo Redentor. A presença de Temer, ao lado dos ministros do Meio Ambiente, Edson Duarte, e de Minas e Energia, Moreira Franco, marcou também a celebração de acordo com o ICMBio, órgão federal que administra a área do Cristo, que permitirá à arquidiocese receber doações junto com o ingresso para acesso ao ponto turístico. O objetivo é levantar recursos para a manutenção da estátua. Inicialmente, a missa seria aos pés da estátua do Cristo, mas o local foi mudado por causa do clima. O dia está chuvoso no Rio hoje. Embora tenha saído sol em algumas regiões da cidade à tarde, o Cristo está encoberto por nuvens, dificultando a visibilidade no local. A missa foi acompanhada por convidados. No salão onde foi instalado o altar, foram colocadas em torno de 70 cadeiras.
Estadão


Bolsonaro diz que suspeição das urnas vale só para voto em presidente



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Depois de eleger 52 deputados na Câmara – a segunda maior bancada, atrás apenas da do PT – e de terminar o primeiro turno em primeiro lugar, o candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, voltou a lançar dúvidas sobre a votação eletrônica. Dessa vez, no entanto, o capitão reformado do Exército ressaltou que a suspeição vale somente para a votação para presidente. O candidato, que fez uma transmissão “live” no Facebook acompanhado de Luiz Philippe de Orleans e Bragança, um dos eleitos deputado federal por São Paulo em seu partido, e disse que sabe de “muito equívoco” na votação do último final de semana e comentou que “a senhora que trabalha” em sua casa não conseguiu votar para presidente. “Daí alguém fala: ‘ah, se houvesse fraude, não teria feito 52 deputados federais do PSL.’ Olha, a desconfiança é exatamente na votação para presidente”, disse Bolsonaro. “Se eu for presidente, pode ter certeza: nós vamos ter, já nas eleições de 2020, uma forma segura para votar, onde se possa fazer auditoria.” Bolsonaro, no entanto, disse não querer falar de fraude “ainda”. “Até para não levar pancada dos outros”, emendou. Na visão do candidato, que reconheceu estar bem nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, a fraude nas eleições pode ser trama do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Você, se fosse o Lula, aceitaria passivamente ir para a cadeia sem um ‘plano B’?”, questionou a Bragança. O candidato acusou ainda seu adversário, Fernando Haddad (PT) de planejar, caso eleito, conceder um indulto presidencial a Lula, que foi condenado e preso na Operação Lava Jato, e “a todos que praticaram crime conexo”. Haddad já negou essa intenção. Na transmissão, Bolsonaro voltou a defender que empresas estatais “estratégicas” não sejam privatizadas e citou Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas entre os exemplos do que não planeja ceder à iniciativa privada. “Temos 150 estatais. No primeiro ano, umas 50 que foram criadas pelo PT vamos mandar para o espaço. Para outras 50, vai ter que ter critério, um modelo com responsabilidade, talvez uma golden share,”, disse Bolsonaro. “O que for estratégico não pode privatizar”, repetiu, citando os bancos públicos e a hidrelétrica. No início desta semana, o mercado financeiro reagiu mal a comentários de Bolsonaro sobre as “estratégicas”, cuja manutenção vai na direção oposta da cartilha liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes. Entre as mais afetadas pelas declarações, estiveram Eletrobras e a Petrobras, cujos papéis perderam, respectivamente, 9,1% e 3,7% de seu valor na última segunda-feira. Apesar das discordâncias, o presidenciável negou problemas com Guedes ou com a cúpula do partido. “Não estou batendo de frente com Paulo Guedes de jeito nenhum. Concordo com 90% do que ele diz e ele concorda 90% do nosso lado. Está bem encaminhado esse casamento.”

Estadão

Presidente do PHS diz que vai levar maioria dos vereadores do partido para base de Rui



Foto: Matheus Morais/ Bahia.ba

Em conversa com o bahia.ba, na tarde desta sexta-feira (12), o presidente do PHS na Bahia e deputado estadual eleito, Júnior Muniz, disse que acredita que vai conseguir levar a maioria dos vereadores do partido na Câmara de Salvador para a base de apoio do governador Rui Costa (PT).
A sigla que fazia parte da base do prefeito de Salvador, ACM Neto, entrou em acordo com o petista e vai migrar para a ala governista.
“Falei com o governador e pedi a ele que fosse tratado bem, como um aliado e ele me disse que eu já poderia me sentir assim. Depois de muitas perseguições políticas, então, estou feliz e agora faço parte da base do governo. Vou levar a maioria dos vereadores comigo, com certeza”, afirmou.
“Cátia Rodrigues é minha aliada e esposa do deputado Luciano Braga, que vai comigo. O Fábio Souza assume em janeiro e também vai comigo, já o Téo Senna se não quiser ir, vai procurar o caminho dele”, explicou Muniz.
Ao bahia.ba, o líder do partido na Câmara, Téo Senna, afirmou
que não deixará a base do prefeito ACM Neto (DEM) e já está procurando outro partido para se filiar.

Bahia.ba


Programa eleitoral de Haddad aborda violência por divergência política



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No primeiro programa do horário eleitoral gratuito no segundo turno, exibido hoje (12), a campanha de Fernando Haddad (PT) explorou os recentes episódios de violência motivados por divergência política. Segundo o programa, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram nos últimos dias pelo menos 50 agressões por “motivos fúteis” contra pessoas que declaram não votar no candidato do PSL. 
Um dos casos mencionados foi o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, ocorrido na noite do dia 7 de outubro, em Salvador. O artista levou 12 facadas de um homem em um bar após uma discussão entre os dois por causa da discordância entre ambos na escolha do candidato a presidente.
Na sequência, a campanha do petista defendeu que a democracia está em risco com a possibilidade de eleição de Bolsonaro. Para campanha de Haddad, o segundo turno que deveria ter um debate de propostas foi transformado em uma “onda de violência e intolerância”. Foram exibidos ainda depoimentos de pessoas que dizem amedrontadas pela escalada de violência e o crescimento do ódio. 
Haddad falou em defesa da preservação de direitos e de como enfrentar o desafio da geração de empregos e garantia de comida na mesa. Ele propõe a criação do programa "Meu emprego de novo" para estimular contratações a partir da retomada de obras públicas paradas. O candidato aponta que é melhor o povo com um livro não mão do que com armas.
Em outro ponto, o programa também destacou o currículo do petista, que é doutor em filosofia, mestre em economia e professor universitário, recordando suas realizações como ministro da Educação. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numa breve passagem, ao lado de Haddad, fazendo uma declaração de elogio ao seu ex-ministro.    

Agência Brasil