Mesmo após 11 anos, é
difícil esquecer a morte de um dos mais marcantes, importantes e, sem dúvida,
polêmicos personagens políticos da história recente do Brasil. Antônio Carlos
Magalhães morreu em 20 de Julho de 2007. O prefeito do século, governador, senador.
Um homem de quem se podem dizer muitas coisas, mas não que não se dedicou à
Bahia.
Antônio Carlos Magalhães
entregou-se à vida pública de corpo e alma e protagonizou episódios
fundamentais da política na Bahia e no Brasil. Nascido em Salvador, na Ladeira
da Independência, no bairro de Nazaré, em 4 de setembro de 1927, filho de
Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestino Magalhães.
Muito cedo, ACM mostrou
interesse pela vida pública. Aos 18 anos assistia nas férias às sessões da
Assembleia que conseguia. Antes disso já trabalhava no jornal Estado da Bahia,
e aos 24 anos tornou-se redator de debates da Assembleia Legislativa do estado.
Àquela altura já tinha mais prestígio na Casa do que muitos deputados. Quando se
formou em Medicina, em 1952, já era jornalista profissional, mas foi à vida
pública que se dedicou de corpo e alma.
Em Gandu, por exemplo, ACM
deixou sua marca com grandes e importantes edificações que até os dias de hoje
ainda não foi possível ser superadas por outro líder político.
O dia 20 de julho é
considerado o dia dos amigos e, ACM, foi sem sombras de dúvidas um amigo de
Gandu.
Para não nos prolongar
muito, citaremos algumas conquistas:
Colégio Modelo (CETEP);
requalificação do Lago Azul
Calçamento da Bela-Vista;
Calçamento do Povoado de Água
Preta;
300 casas populares;
Reforma do Mercado
Municipal;
Estrada do Monte Alegre
(Codevasp);
Eletrificação Rural;
Dentre outras.