As grandes conquistas da
classe trabalhadora foram, ao longo dos anos, resultados da forte mobilização
da classe trabalhadora, da luta coletiva em defesa dos salários, dos empregos,
por melhores condições nos locais de trabalho, por direitos e, acima de tudo,
por respeito e dignidade.
A intenção arbitrária do
governo, de mascarar os erros cometidos na condução da política econômica do
País à custa da retirada de direitos, fomentando, por meio das propostas de
reformas previdenciária e trabalhista, a explosão do desemprego, a insolvência
de empresas, a queda do comércio, o declínio da produção, do consumo e o
sucateamento gradual da Previdência, não pode avançar, sob a pena do desamparo
total da classe trabalhadora.
A Força Sindical e as demais
centrais, ante o quadro caótico que se avizinha caso as propostas sejam
aprovadas originalmente, decidiram, em unidade de ação, que o dia 28 de abril
de 2017 será o “Dia Nacional de Paralisações, Atos e Greves”, que cobrirá todo
o País com atos pacíficos e democráticos de protesto, paralisações e greves
contra a arbitrariedade do governo e a complacência de parlamentares da base
governista.
Nesse dia, vamos escrever a
história, e você, trabalhador(a), é peça-chave para o sucesso da nossa obra.
Nesse dia trens, ônibus e metrô vão parar, indústrias e comércio vão baixar
portas, escolas não funcionarão e bancos, entre outros serviços, estarão
fechados. Sair de casa, só para externar o nosso repúdio com mais esta
tentativa de punhalada nas nossas costas.
Chega de ser coadjuvantes!
No dia 28, temos de ser protagonistas deste drama e mostrar que unidos somos
fortes, e que não será uma “canetada articulada” que vai botar tudo a perder.
Queremos emprego decente, salários e aposentadorias dignas. Queremos continuar
construindo o Brasil que almejamos para os nossos filhos e netos, e só nossa
união e mobilização vão fazer com que alcancemos nossos objetivos.
No dia 28, um NÃO estrondoso
às propostas de reformas do governo. Todos às ruas por um Brasil melhor, mais
justo e igualitário!
João Carlos Gonçalves –
Juruna
Secretário-geral da Força
Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo