quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Cassação da chapa Dilma-Temer ganha força no TSE
O Palácio do Planalto já não
consegue disfarçar a preocupação com os sinais cada vez mais fortes de que o
relator no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do processo das contas da campanha
presidencial de 2014, ministro Herman Benjamin, pode recomendar a cassação da
chapa Dilma-Temer, sem separação de presidente e vice. Benjamin já avisou que
não irá demorar muito para divulgar seu voto. diz a coluna Painel da Folha de
S.Paulo.
"Para auxiliares de
Michel Temer, uma recomendação dessa natureza geraria incertezas no mercado
financeiro, ainda que ela precise ser ratificada pelo restante da corte."
Nesta semana, a defesa da
ex-presidente apresentou ao TSE documentos que indicam que a empreiteira
Andrade Gutierrez repassou R$ 1 milhão à campanha por meio da conta do então
candidato a vice, Michel Temer. O material enfraquece a tese defendida por
Temes de que sua arrecadação de campanha foi separada da de Dilma e que,
portanto, seu mandato não deveria ser cassado em caso de condenação pelo
tribunal.
Os documentos apresentados
pela defesa de Dilma rebatem a versão do ex-presidente da Andrade Gutierrez e
hoje delator da Lava Jato, Otávio Azevedo, de que a quantia —referente a
propina por conta de obras do governo federal— teria sido encaminhada ao
diretório nacional do PT.
Também anexaram no processo
a cópia do cheque do PMDB nominal a "Eleição 2014 Michel Miguel Elias
Temer Lulia Vice-Presidente". O cheque foi assinado no dia 10 de julho de
2014.
Quatro dias depois, dois
extratos bancários mostram que ele foi depositado na conta Eleição 2014 Michel,
no Banco do Brasil. O cheque foi assinado pelo senador Eunício de Oliveira,
então tesoureiro do PMDB.
Fonte: Coluna Painel da
Folha de S.Paulo.
Bahia - Governo realiza segunda convocação para concurso da Polícia Civil em 2016
O Governo do Estado irá
convocar mais 66 aprovados no concurso público da Polícia Civil. O edital de
convocação será publicado pela Secretaria da Administração (Saeb) no Diário
Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (8). Os convocados irão preencher 35 vagas
para o cargo de Delegado e 31 para o cargo de Escrivão. "É mais um esforço
que estamos fazendo para garantir mais segurança aos baianos. Em agosto, foram
101 delegados, 47 escrivães e 409 investigadores de polícia chamados, e agora
estamos ampliando essa cobertura da Polícia Civil em todo o estado",
afirmou o governador Rui Costa.
Os convocados devem
comparecer nos dias 28 e 29 de novembro, de acordo com a orientação do edital,
na Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Civil, no palácio sede da unidade,
situado na Praça 13 de Maio, s/n, bairro da Piedade, em Salvador. A
apresentação do candidato deve obedecer aos horários determinados e os
convocados devem apresentar todos os documentos solicitados em edital.
"Ao lado da
reestruturação das unidades no interior com a construção dos Distritos
Integrados, o aumento do efetivo da Polícia Civil dará mais um salto de
qualidade nas investigações e no tempo de resposta à população na elucidação dos crimes", garante o secretário da Segurança Pública (SSP),
Maurício Teles Barbosa.
A convocação e o seu
quantitativo de candidatos levou em consideração a disponibilidade de vagas em
decorrência de aposentadorias e falecimentos de servidores das referidas
carreiras, bem como o preenchimento de vagas decorrentes de exonerações e
demissões, além do não comparecimento de candidatos durante a convocação
anterior, a solicitação de aprovados para seu remanejamento para final de lista
e também candidatos que não tomaram posse.
Ao comparecerem para
entregar os documentos solicitados no edital, os aprovados serão encaminhados
para a realização de avaliação na Junta Médica do Estado, a fim de realizarem
os exames pré-admissionais. Os candidatos convocados devem comparecer à Junta
Médica, munidos dos exames exigidos no edital de convocação, a exemplo de
hemograma, glicemia, sumário de urina e outros.
Em setembro deste ano, o
Governo do Estado convocou aprovados no concurso para peritos do Departamento
de Polícia Técnica (DPT) para o preenchimento de 65 vagas. Ainda na área da
segurança pública, foram 86 agentes penitenciários convocados em janeiro e
outros 101 candidatos em setembro, totalizando 187 agentes.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo
da Bahia
PEC que limita gastos é aprovada no Senado
A Comissão de Constituição e
Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) o relatório do senador Eunício
Oliveira (PMDB-CE), favorável à PEC 55/2016, que estabelece um teto de gastos
públicos. Foram 19 votos a favor e sete contra.
De acordo com a Folha de S.
Paulo, o texto deve ser votado em primeiro turno no plenário em 29 de novembro
e em segundo turno em 14 de dezembro. Em ambos os casos são necessários 54
votos.
Eunício
rejeitou as mais de 50 emendas apresentadas ao texto, como a realização de um
plebiscito para que a medida entre em vigor.
Outra sugestão descartada
era que o reajuste do salário mínimo ficasse de fora do teto. "Não é
possível ignorar os efeitos de reajustes reais sobre as contas públicas, tendo
em vista seu impacto sobre os servidores efetivos, aposentados e demais
beneficiados", argumentou o relator.
A proposta de emenda à
Constituição estabelece um novo regime fiscal com duração de 20 anos, mas a
partir do décimo ano de vigência, o presidente da República poderá alterá-lo
por meio de lei complementar. Só poderá ser proposta uma mudança por mandato.
Os recursos para saúde e
educação vão se manter em 2017 seguindo as aplicações mínimas previstas na
Constituição. A partir de 2018, serão corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo), publicado pelo IBGE.
Senado aprova em 1º turno reforma política que acaba com coligações
Os senadores aprovaram na
noite desta quarta-feira (9), em primeiro turno, uma proposta de reforma
política cuja intenção é reduzir o número de partidos. Isso se dará pelo fim
das coligações e por uma cláusula de barreira estabelecida pelo texto.A PEC
(Proposta de Emenda Constitucional) passou por um placar de 58 a 13. Antes de
seguir para a Câmara dos Deputados, ainda passará por uma segunda votação no
Senado, agendada para o dia 23 de novembro.
As eleições proporcionais
serão permitidas até as eleições de 2020, quando ocorrerá pleito municipal para
eleger prefeitos e vereadores.
Já a cláusula de barreira
estabelece normas para o funcionamento dos partidos. Cada sigla terá a atividade
vinculada à aquisição de 2% dos votos válidos em todo o país a partir das
eleições de 2018. Esse percentual deve estar distribuído em, pelo menos, 14
Estados, cada um deles também devendo ter 2% dos votos. Para se fazer uma
transição, em 2022, esse percentual subiria para 3%. Dessa forma, pretende-se
evitar "partidos regionais", justificou um dos autores da proposta, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG).
A obediência a esses
preceitos garantirá, conforme estabelece o texto, acesso ao fundo partidário e
ao tempo de propaganda em rádio e TV. Para resguardar pequenas legendas, a
proposta cria federações de partidos. São dois ou mais siglas que poderão se
reunir para atuar como uma única. Ou seja, concorrem juntas e devem atuar
juntas durante todo o mandato. A PEC também trata de fidelidade partidária e
pune com a perda do mandato quem trocar de legenda, mesmo que para concorrer a
outra vaga.
Ao justificar a proposta, os
autores, senadores Aécio e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), alegam a necessidade de
reduzir o quadro partidário. Atualmente, o Brasil tem 32 legendas, 28 com
representação no Congresso. Mais de 40 estão na fila, aguardando formalização
na Justiça Eleitoral.
O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que a tramitação da proposta na Câmara ocorra
de forma célere. Um acordo firmado entre os presidentes das duas Casas há cerca
de um mês estabeleceu que, assim que a PEC chegasse aos deputados, seria
prontamente analisada. Além disso, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia se
comprometido a votar, na Câmara, alguma proposta de reforma política para
enviar ao Senado, o que, até o momento, não ocorreu.
Com informações da Folhapress.
Zezé ameaça Zilu após polêmica: “Vou jogar m* no ventilador”
A briga entre a família
Camargo ganhou mais um novo capítulo! Na madrugada desta quarta-feira (9), Zezé
Di Camargo ameaçou a ex-mulher, Zilu, em seu Instagram, após confirmar que a
filha do casal, Wanessa, agrediu sua namorada, Graciele Lacerda.
Tudo aconteceu depois de a
cantora publicar uma mensagem homenageando o sertanejo na rede social. Uma
internauta, então, elogiou a atitude de Zilu por ter continuado ao lado do
ex-marido após toda a confusão.
“Estou orgulhosa de sua mãe,
Zilu, que vendo esse momento de surto e fraqueza do Zezé, não deixou de
apoiá-lo. Também sou divorciada e confesso que essa atitude dela me surpreende
e mostra como uma mulher de verdade deve agir. Zilu, você é meu exemplo de
verdade, garra e superação”, afirmou a internauta.
Em seguida, o músico decidiu
responder a mulher e garantiu que a socialite não deveria ser exemplo.
"Minha linda, não é
‘surto ou fraqueza’. Ela escreveu aquilo porque tem inverdades ali. Quando ela
foi orientada pelo advogado que poderia sobrar para ela, foi obrigada a postar
aquilo pelos filhos. Vou começar a jogar m**** no ventilador e vocês vão ver a
verdade. Me calei até aqui para não expor meus filhos. Mas as coisas vão
mudar", prometeu.
Famosidades
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Trump surpreende e se torna presidente dos EUA
Donald Trump, um polêmico
empresário sem experiência política, foi eleito na madrugada desta quarta-feira
o novo presidente dos Estados Unidos e sucederá Barack Obama na Casa Branca, de
acordo com projeções de redes de televisão, em uma comoção política que
provocou a queda de mercados de todo o mundo. Trump liderou uma divisiva
campanha na qual foi acusado de racismo e misoginia, e com uma retórica
incendiária derrotou a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, considerada
favorita pelas pesquisas.
O polêmico empresário de 70
anos terá a companhia de Mike Pence como vice-presidente. Hillary telefonou
para Trump na madrugada para reconhecer o resultado. No entanto, Hillary
anunciou que não discursará nesta noite.
"Serei o presidente de
todos os americanos", diz Trump
Em sua primeira mensagem
como presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump disse na madrugada
desta quarta-feira que será o presidente "de todos os americanos", e
se comprometeu a tratar com justiça todos os países. Cercado por seus
familiares, o novo presidente americano disse que sua adversária, Hillary
Clinton, o telefonou para felicitá-lo por sua vitória e disse que os Estados
Unidos têm uma "dívida de gratidão" com ela.
Republicanos mantêm a
maioria no Senado e o controle de todo o Congresso. Os republicanos
conquistaram a maioria no Senado nas eleições de terça-feira e continuarão
controlando o conjunto do Congresso americano, onde o presidente eleito Donald
Trump poderá se apoiar, destacam vários meios de comunicação.
Controlando a Casa Branca e
o poder legislativo, os republicanos terão a capacidade de anular as reformas
do presidente Barack Obama e principalmente seu controverso programa de
seguro-saúde batizado de "Obamacare".
msn
Trump faz discurso da vitória em Nova York
O 45º presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, falou há pouco em Nova York. Trump teve sua eleição
confirmada e começou seu discurso falando sobre Hillary Clinton:
"Eu recebi há pouco uma
ligação da secretária Clinton. Ela nos parabenizou e eu a parabenizei pela
difícil campanha."
Em sua fala, Trump afirmou
que agora é o momento dos EUA "se unir como um único povo".
"Serei presidente para
todos os americanos", disse o
republicano. "Isso é muito importante pra mim. Devemos trabalhar juntos
para unificar o país. Vamos renovar o sonho americano. Todo americano terá a
oportunidade de mostrar seu potencial. Vamos consertar escolas, aeroportos,
estradas. Vamos finalmente cuidar dos nosos veteranos. Temos um grande plano
econômico. Vamos dobrar nossos ganhos. Esperamos ter grandes parcerias.Quero
falar para o mundo que, mesmo colocando os interesses da EUA em primeiro lugar,
faremos isso de forma justa".
O candidato ainda agradeceu
à família e amigos, e finalizou dizendo que "o povo ficará muito orgulhoso
de seu presidente".
"Eu
amo esse país", concluiu.
Poder & Política
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