O Brasil subiu uma posição
no ranking global de inovação elaborado pela A.T. Kearney e agora aparece na
69ª colocação, entre 128 pesquisados. O País recebeu nota 33,2, na escala que
vai de 0 a 100. A lista é liderada por Suíça, Suécia, Reino Unido, Estados
Unidos e Finlândia.
São analisados 83 tópicos,
divididos em sete pilares analisados. A melhor classificação do Brasil foi em
Sofisticação dos negócios (39ª colocação). Na sequência aparecerem Sofisticação
do mercado (57º), Infraestrutura (59º), Capital humano e pesquisa (60º),
Produção de conhecimento e tecnologia (67º), Instituições (78º) e Produção
criativa (90º).
O relatório aponta ainda
alguns pontos fortes do Brasil, como os gastos em educação (em porcentual do
PIB), facilidade na proteção de investidores minoritários, escala do mercado
doméstico e pagamento de propriedade intelectual (como porcentual do comércio
total). Já entre as fraquezas estão questões como dificuldade para começar um
negócio, formação bruta de capital fixa (como porcentual do PIB), produção
editorial e as baixas notas em leitura, matemática e ciência no teste
internacional Pisa.
Considerando apenas as
chamadas economias de renda média, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking
de qualidade da inovação este ano, perdendo a segunda colocação para a Índia. A
China lidera o grupo. "O movimento positivo da Índia é resultado do seu
desempenho no ranking de universidades e pedidos de patentes. A performance do
Brasil, por outro lado, mostra uma nota levemente melhor em menções em artigos
periódicos, mas é afetada por pontuações mais baixas na qualidade das
universidades", diz o relatório.
Com informações de Estadão
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