Na sessão ordinária desta
segunda (20), o presidente da Associação dos vendedores Autônomos de Gandu,
senhor José Antônio Lima, mas conhecido por Neném da eletrônica, fez uso da
tribuna livre da câmara de vereadores, a fim de esclarecer o fato de terem sido
notificados pela justiça, para desocupar o local onde trabalham desde 1997. O
local ao qual se refere o comerciante trata-se da “feiraguai”, que foi
desapropriado no inicio do governo do ex-prefeito Antônio Carlos Farias Nunes
(Zebrão), que desapropriou um terreno que se encontrava baldio no centro da
Cidade, de propriedade do empresário Admir Andrade, para solucionar o problema
dos vendedores ambulantes, que ocupavam Ruas e calçadas para expor seus produtos,
transformando em um centro comercial. Na época, o empresário não aceitou o
valor pago pelo município, tendo entrado na justiça para reaver o terreno.
Segundo o presidente da
Associação, sem que ninguém tivesse conhecimento, no ano de 2004, o então
prefeito Manoel Dantas Cardoso (Neco PP), baixou um decreto revogando e
desistindo da desapropriação. No dia 16 de junho do ano em curso, um oficial de
justiça os procurou com uma ordem judicial, para que a área fosse desocupada, o
que causou surpresa a todos. Como alternativa, o atual governo os ofereceu, a
Rua que fica por traz da Castro Alves e ao lado da loja Canal da Moda (extinta
lojas Brasil).
Durante o pronunciamento, alguns vereadores
fizeram intervenções ao comerciante. Adriano Costa (PCdoB) tentou amenizar a
situação, ao afirmar que participou de uma reunião juntamente com os ambulantes,
o atual prefeito Ivo Peixoto (PCdoB) e o proprietário do terreno, onde o gestor
e o senhor Admir Andrade, deixou alternativas para os ambulantes, o que foi contestado por um diretor da entidade que estava na plateia, o senhor
Antônio Luiz, conhecido por Baixinho do Paraguai, se dirigiu a tribuna e
afirmou de que o acordo teria sido forçado e, que o prefeito Ivo teria afirmado
de que ele não teria interesse em desapropriar a área novamente e que não teria
nenhuma responsabilidade sobre o assunto, por não ter sido criado em sua
gestão. Sabiamente, Baixinho afirmou
que, o problema é do município, cabendo ao prefeito que esteja no comando, à responsabilidade
sim e, não ficar os jogando de um canto para o outro.
Continua...