‘Avançar na democracia com
desenvolvimento social’ é o tema do 1º de Maio organizado pela Força Sindical
nas capitais e principais cidades do País, num momento em que a nação passa por
dificuldades políticas, econômicas e sociais. O Dia Internacional do Trabalho
será marcado por grandes manifestações de protesto pelo descaso com que o
governo federal trata as principais reivindicações dos trabalhadores. Para o
movimento sindical, o governo chama as Centrais Sindicais para negociar a
regressão de direitos, porém foge dos representantes dos trabalhadores quando a
agenda prioriza a Pauta Trabalhista. Exemplos: a redução da jornada de trabalho
sem o corte nos salários, a revogação do Fator Previdenciário, a derrubada do
projeto de lei que amplia a terceirização e a renovação da política de
valorização do salário mínimo.
“Lutamos também pela
correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, aumento dos investimentos em
Saúde, Educação, Transporte e Segurança, pagamento das perdas do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e medidas para estancar a alta rotatividade da mão
de obra brasileira”, alinhavou o secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna. A frouxidão com que a presidenta Dilma Rousseff
conduz a economia do Brasil, ao apostar na alta dos juros sob o pretexto de
combater a inflação, não vai passar em branco. “Ela privilegia a especulação em
detrimento da produção, do emprego e da distribuição da renda”, critica Juruna.
No plano político, os
dirigentes da Força Sindical vão denunciar a corrupção na máquina do Estado.
“Vamos exigir investigação e punição dos servidores que se envolveram, direta
ou indiretamente, nos casos de desvios de recursos públicos”, afirma o 1º secretário
da Central, Sérgio Luiz Leite, o Serginho. O caso da Petrobras é exemplar no
que se refere à má gestão do dinheiro público e no desvio de recursos por
empregados que tomaram conta da administração da companhia. Num ano de Copa do
Mundo e de eleições gerais no País, o movimento sindical vai convocar a
sociedade a tomar partido no processo, conduzindo para a Presidência e
Parlamento políticos realmente comprometidos com as bandeiras de luta dos
trabalhadores.
ASCOM Força Sindical