A estimativa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2014
foi publicada segunda-feira, 30 de dezembro. A previsão de receita do
Fundo foi divulgada por meio da Portaria Interministerial 19/2013. De acordo
com essa Portaria, a receita total do Fundeb em 2014 deve ser de R$ 117,2,
Deles, R$ 107,5 bilhões corresponde à soma das contribuições de Estados,
Distrito Federal e Municípios e R$ 10,7 bilhões de complementação da União.
Apenas os mesmos nove Estados que já receberam essa complementação nos últimos
anos são novamente contemplados – Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
De acordo com os cálculos da área técnica de Educação da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), a previsão traz aumento correspondente a R$ 6,08
bilhões, ou de 5,5% para 2014, em relação à última estimativa de 2013, publicada
no dia 17 de dezembro. Para 2013, ela previa receita total de R$ 111,1 bilhões,
sendo R$ 10,2 bilhões de complementação da União ao Fundeb. Ag. CNMAg. CNMO
valor mínimo nacional por aluno/ano estimado para 2014 será de R$ 2.285,57,
correspondendo a um aumento de 13% ao último valor estimado para 2013, que foi
de R$ 2.022,51. O departamento técnico da CNM explica que segundo a legislação
do Fundeb, no mínimo, 85% da complementação deve ser repassada até 31 de
dezembro de cada ano, dos quais 45% até julho. Isso justifica a diferença de
valores no cronograma entre os dois semestres do ano. Os 15% restantes para
integralizar a complementação compreendem ao ajuste a ser realizado no primeiro
quadrimestre do ano subseqüente.
Pref. Foz do Iguaçu (PR)Pref. Foz do Iguaçu (PR)O presidente da
entidade, Paulo Ziulkoski, lembra que os Estados e Municípios vêm enfrentando
dificuldades para honrar os compromissos com a educação pública. “As
dificuldades ocorrem especialmente na demanda por creches, na obrigatoriedade
da pré-escola até 2016 e nos reajustes do piso nacional do magistério, que
cresceu mais do que a inflação e as receitas públicas nos últimos três anos”,
observa Ziulkoski. A entidade informa ainda que os valores sejam publicados em
breve.
Fonte: CNM