Dono de uma vaga na Bahia Marina
há anos, o ministro dos Transportes, César Borges (PR), passou por momento de
tensão no final da tarde do último domingo (4), quando um homem armado apontou
uma arma para o político, após uma confusão. Fontes informaram ao Bahia
Notícias que o dono de uma lancha, que fica ancorada próximo ao local do
veleiro do ministro, teria colocado um som muito alto, que incomodou
navegadores vizinhos. Seguranças da Bahia Marina chegaram a pedir ao homem que
desligasse o aparelho, mas não foram atendidos. As primeiras informações são de
que o filho de César Borges, após uma suposta briga, teria sido ameaçado pelo
dono da lancha, que estava armado. No entanto, o ministro entrou na frente do
alvo, na tentativa de evitar qualquer disparo. Clientes do Aqua, bar localizado
dentro da marina, presenciar a situação e, em pânico, chegaram a correr e se
atirar ao chão. Ainda não se sabe como terminou a confusão, mas não houve
prisão confirmada ou feridos. O BN tentou entrar em contato com o ministro, que
não atendeu às ligações.
Fonte: Bahia Notícias
Supremo condena senador Ivo Cassol (PP), por fraude em licitações
O plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) condenou nesta quinta-feira (8) por unanimidade - dez votos a zero - o
senador Ivo Cassol (PP-RO) pelo crime de fraude em licitações. A pena foi Fixada
em 4 anos e 8 meses, e o parlamentar poderá
recorrer em liberdade ao próprio Supremo
O tribunal também condenou outras duas
pessoas: o ex-presidente da comissão de licitações de Rolim de Moura (RO)
Salomão da Silveira e o ex-vice-presidente da comissão Erodi Antonio Matt. O Supremo
absolveu os três, porém, do crime de formação de quadrilha.
Pelo entendimento do Supremo, Cassol poderá
recorrer em liberdade até o julgamento do segundo recurso. Foi o que aconteceu no
caso do deputado federal Natan Donadon, preso desde o fim de
junho. Ainda será definido se Cassol deverá perder o mandato automaticamente
quando o processo terminar, ou seja, quando não couber mais nenhum recurso.
A Lei da Ficha Limpa não prevê
inelegibilidade para crimes contra a lei de licitações, somente para crimes
contra a administração pública. Se for interpretado que fraude a licitações,
embora não tipificado no Código Penal como crime contra a administração
pública, é causa de inelegibilidade, Cassol poderá ficar inelegível por oito
anos depois do fim do mandato, que termina em 2019. Portanto, a inelegibilidade
iria até 2027.
Os três condenados foram acusados de
fraudar licitações e direcionar os processos a empresas de pessoas próximas
entre 1998 e 2002, quando Cassol era prefeito de Rolim de Moura.
Durante sustentação oral na quarta, o
advogado Marcelo Leal, que defende o senador Ivo Cassol, afirmou que a acusação
feita pelo Ministério Público contra seu cliente apresenta "mentiras deslavadas" Marcelo Leal também é advogado do ex-deputado Pedro Corrêa,
condenado no processo do mensalão.
Fonte: G1.com