Quase
5,5 milhões de pessoas contaminadas com o novo coronavírus em todo o planeta,
resultando em 345 mil perdas irreparáveis e milhares de famílias destruídas por
uma ameaça recente, mas devastadora e invisível, onde constantemente médicos e
profissionais de saúde se colocam à linha de frente no combate ao coronavírus
na tentativa de levar boas notícias às casas e ao povo, enquanto times de
cientistas das mais diversas culturas, dogmas e convicções estão sacrificando
dias e noites para encontrar uma cura definitiva para
a pandemia.
Se
esse não for o quadro ideal ou o mais amistoso e, de certa forma, o mais
otimista que é possível formular, é uma dura realidade em que vivemos as
difíceis 24 horas diárias, sendo bombardeados por notícias, tragédias e pela
esperança de, um dia, recuperar a rotina e o estado de saúde físico e mental.
Impactando a sociedade em toda a sua complexidade, a atual pandemia exige uma
compreensão completa de todos os segmentos sociais, vinculada à empatia, ao
respeito e, logicamente, à paciência, já que o contágio frenético da covid-19
reflete não somente em um indivíduo, mas em todo o meio.
Saber lidar
com o isolamento e com o estado de quarentena é, definitivamente, uma tarefa
dura, mas também torna-se valiosa na relação com a percepção do mundo,
especialmente sobre tantos aspectos que, antes, muitos olhos estavam fechados,
como a importância do comportamento dos cargos de liderança nacional e de que forma sua receptividade poderá influenciar na
mentalidade social.
E,
em um quadro de novas percepções, vale reforçar a relevância fundamental da ciência para
a manutenção das grandes crises, desenvolvendo um serviço essencial para a
sobrevivência da população. Vinculada a todos os nichos culturais, o meio
científico exige uma compreensão e participação de todos, especialmente dos
cargos políticos de poder, que devem evitar negligenciá-la e saber levar a
mensagem adequada e segura ao seu povo.
Antes
da atual crise pandêmica, diversos relatórios gerados pela Organização Mundial da Saúde já
alertavam sobre a grande possibilidade de um surgimento de tal catástrofe,
porém muitos ignoraram as recomendações e desqualificaram as
"suposições" dos profissionais da saúde. Pouco depois, após ser tarde
demais com a deflagração da crise, potências mundiais ainda exaltam
representantes que ignoram os fatos científicos para substituir por ideologias
individuais.
"Não
se pode fazer política como se a ciência não existisse. Fico surpreso que
existam líderes que não se interessem, que não queiram ler e aprender. E agora
vemos o que está acontecendo (com os efeitos da pandemia)", disse Ricardo Lagos, ex-presidente do Chile, em entrevista para
a BBC.
Com
consequências graves para a população nacional e mundial, principalmente no
atual caso do coronavírus, as recomendações são claras sobre a necessidade de
evitar contato e aglomerações, sobre manter comércios e estabelecimentos de
alta movimentação fechados e rigorosamente fiscalizados, porém tudo para um bem
maior, mesmo que, economicamente, as nações demorem ainda um tempo para se
reestabelecerem após a recessão forçada.
Nos
bastidores do caos, enquanto muitos ainda têm a oportunidade de se afastar, se
prevenir e evitar sair de suas residências, cientistas estão nos bastidores da
pandemia, fazendo o possível e o impossível para encontrar uma solução viável,
segura e baseada em fundamentos práticos com resultados reais.
Ignorar
a ciência, atualmente, talvez seja a medida mais cruel a ser instaurada contra
seu povo?
Vale
a reflexão.
Fonte: Mega Curiosos
Nenhum comentário:
Postar um comentário