Com
a pandemia mundial do novo coronavírus e a incerteza sobre uma vacina ou até
medicamentos que possam controlar a situação, o Congresso vai avaliar não
somente o adiamento das eleições que, inicialmente, estão agendadas para
outubro deste ano, mas também a prorrogação dos mandatos vigentes.
Em
conversa com O Antagonista, o senador Otto Alencar, líder do PSD na Casa,
defende que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem condições de adiar as
eleições.
“Isso
aí é decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Acho que em novembro e em dezembro
estaremos numa fase de mais silêncio epidemiológico. Mas se a pandemia
continuar em expansão, terá de ser feito o debate da prorrogação de mandatos
que, a meu ver, só poderia ocorrer se mudássemos a Constituição. Espero que
isso não venha a acontecer”, afirmou.
Já
o senador Alvaro Dias, líder do Podemos, qualquer decisão só poderá ser tomada
na segunda quinzena de julho. “Se houver flexibilização do isolamento e a
maioria dos brasileiros voltar para o trabalho e para as ruas, não haverá razão
para o adiamento. Se ocorrer agravamento da situação, o bom senso certamente
recomendará o adiamento.”
Ainda
segundo O Antagonista, nos bastidores se dá como certo que as eleições não ocorrerão
em outubro. Inclusive alguns senadores já têm se posicionado que se a situação
não estiver amenizada ao menos 45 antes das eleições, qualquer movimentação
sobre o pleito fica inviável.
“Se
a pandemia não tiver entrado numa curva de declínio, será impossível fazer a
eleição em outubro. Vamos esperar a primeira quinzena de junho para ver se a
gente tem alguma mudança na curva. O correto seria adiarmos, sempre respeitando
os 45 dias para campanha. Sou contrário à prorrogação dos mandatos, as pessoas foram
eleitas para quatro anos”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio.
Fonte: Política Livre
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