O Flamengo
divulgou na manhã desta terça-feira (31) o balanço financeiro referente ao
exercício de 2019. No documento, o clube apontou uma receita bruta de R$ 950
milhões, com um superávit de R$ 63 milhões.
Em
meio à pandemia da Covid-2019, o presidente Rodolfo Landim, que assina a
introdução do documento, afirmou que o Rubro-negro tem "condições
financeiras e tecnológicas ímpares na indústria do Futebol mundial para
resistir aos impactos econômicos e às restrições impostas".
O Fla destacou o crescimento de 89% nas receitas com
operação de jogos, 45% nas receitas de direito de transmissão e premiações, e
357% nas receitas com transferência de atletas.
A
auditoria E&Y, responsável pelo parecer técnico, fez apenas uma ressalva no
item que trata de gastos com a formação de atletas. A empresa entende que não
há evidências que justifiquem alguns números, mas minimizou esta eventual falha
contábil.
O incêndio no Ninho do Urubu foi pontuado por Landim, mas
as indenizações pagar a algumas famílias não estão especificadas no balanço,
embora tenham sido incluídas, ainda que não de forma nominal.
Orçamento:
Em dezembro de 2019, o Rubro-negro aprovou proposta
orçamentária que não contemplava os transtornos que seriam causados pela maior
crise mundial dos últimos tempos.
Com a incerteza causada pela pandemia, a tendência é que
esses números sofram reajustes ao longo do tempo, mas o clube estuda cenários e
crê estar sólido para encarar o momento, mesmo que a questão econômica global
seja tratada com atenção na Gávea.
Caderno dos Esportes
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