Imagina
estar em meio a uma pandemia mundial e não conseguir voltar para casa? Este é o
cenário da dançarina baiana Ramaiane Morais Sena e de mais outros cerca de
50 brasileiros que foram trabalhar na Turquia. O sonho de trabalhar fora se
concretizou, mas após o novo coronavírus, alguns obstáculos estiveram
pelo caminho.
A
baiana de 23 anos, mora há seis meses na cidade de Ancara, na Turquia. Segundo
ela, tem sido dias difíceis após o início do isolamento social no pais.
“Estamos vivendo uma quarentena severa aqui na Turquia. O governo determinou
que aos finais de semana não tenha ninguém nas ruas e nem permite que
estabelecimentos abram”, relatou Ramaiane em entrevista
A dançarina, que trabalha
com shows brasileiros no país, disse que logo quando começou a crise, a
empresa em que ela trabalha fechou. Desde então, ela segue tentando voltar ao
Brasil. De acordo com ela, há mais ou menos um mês e meio ela mais um
grupo de brasileiros estão tentando contato com o governo no Brasil para um voo
de resgate.
“Nós já preenchemos diversos
formulários que foram enviados pela Anac, pela Embaixada em Istambul e até pelo
Consulado de Ancara, mas até hoje nada foi resolvido. Nós não temos mais
condições de sobreviver aqui, pois com todos os estabelecimento fechados, não
temos como trabalhar para ter dinheiro e comprar coisas essenciais”, contou.
Segundo ela, apenas serviços
essenciais estão funcionando na cidade como supermercados e farmácias, porém em
horários reduzidos.
Raimaiane pede um retorno do
Ministério das Relações Exteriores no Brasil para que enviem um vôo para
resgate dos brasileiros no país. “Já soubemos de colegas da profissão que já
foram resgatados em outros países, mas nós ainda não obtivemos nenhuma
resposta. Segundo as informações que chegam até a gente, apenas o pessoal de
Brasília pode aprovar ou não esse resgate”, afirmou à baiana.
Bahia.ba
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