O
Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (2) proposta
que cria uma transição para que o Imposto sobre Serviços (ISS), a cargo dos
municípios, passe a ser pago à cidade na qual os serviços são efetivamente
prestados. Os destaques apresentados serão votados na terça-feira.
A mudança atinge casos de
empresas que têm clientes em diversos municípios, como planos de saúde e
administradoras de cartão de crédito.
Segundo
a transição estabelecida, até o fim de 2020, 66,5% do ISS nesses tipos de
serviços ficarão com o município do local do estabelecimento do prestador do
serviço e 33,5% com o município do domicílio do que contratou.
Em 2021, será o inverso:
33,5% do ISS ficarão com o município do local do estabelecimento do prestador
do serviço e 66,5% com o município do domicílio do contratante. Em 2022, 15%
ficarão com a cidade do prestador do serviço e 85% com o contratante.
A partir de 2023, 100% do
ISS ficará com o município do domicílio de quem contratou o serviço.
Todas as decisões sobre a
forma como o imposto será remetido a cada município ficarão a cargo do Comitê
Gestor das Obrigações Acessórias do Imposto sobre Serviços.
O projeto aprovado foi um
substitutivo ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 461/17, do Senado. De autoria
do deputado Herculano Passos (MDB-SP), a proposta teve aprovação 312 deputados,
com apenas um voto contra.
Agencia Brasil
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