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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Políticos comentam nas redes soltura de Lula e prisão em 2ª instância




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Parlamentares tanto da oposição quanto aliados ao governo utilizaram as redes sociais neste domingo, 10, para comentar sobre a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e normativa de prisão após a segunda instância. De manifestações calorosas a amenas, deputados federais, lideranças políticas e senadores expuseram suas opiniões sobre o tema em suas contas oficiais do Twitter.
Do lado da oposição, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse que "fica impressionado com o medo que tanta gente armada tem de um homem desarmado", sem citar nominalmente o ex-presidente e nem mencionar adversários políticos. A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que Lula é o maior líder político da história do País. "Querer dizer que Lula é Bolsonaro no sentido oposto é muita desfaçatez! Lula é o maior líder político popular da história do Brasil, um democrata que tem posições firmes em defesa do povo e dos trabalhadores", escreveu a deputada.
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), ressaltou que Lula foi "vítima de uma injustiça" e que voltou para defender o País. "Lula voltou e com ele a alegria do povo brasileiro. Vítima de uma injustiça, o ex-presidente Lula segue mais firme do que nunca na defesa de um país melhor para todos", escreveu Costa. "Lula é um guerreiro. Depois de 580 dias de uma prisão política, ele saiu com ainda mais energia para lutar pelo povo", acrescentou o senador.
Também senador petista Jaques Wagner (PT-BA) disse que Lula está livre para lutar ao lado do povo brasileiro. "Ao invés de ódio, rancor ou vingança, o Presidente Lula reencontra a liberdade com ainda mais coragem de lutar ao lado do povo brasileiro. E disse não desejar nada além do compromisso de construir coletivamente esse país com a mesma alegria e conciliação que marcaram os anos do seu governo", afirmou o ex-governador baiano. Na mesma linha, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) enfatizou que o ex-presidente agora está livre "lutando pelo povo brasileiro". "Os ricos no #Brasil jamais vão conseguir entender o que significa Lula para o povo brasileiro. Lula é a expressão do coletivo, da solidariedade, da justiça social e não do individualismo, do ódio e da ganância", afirmou a parlamentar.
Já o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-/MA), criticou as falas recentes do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. "Descumpre a Constituição e desafia o Supremo quem diz que Lula é um "criminoso". Afinal, a presunção de inocência só deixa de existir com o TRÂNSITO EM JULGADO de uma sentença condenatória. Autoridades devem dar exemplo e respeitar a Constituição, as leis e as decisões do Supremo", argumentou Dino. Sem mencionar o ex-presidente Lula, o senador Roberto Requião (MDB-PR), também se dirigiu a Moro. "Se Sérgio Moro tivesse a mínima noção de direito saberia que não pode chamar ninguém de bandido antes do trânsito em julgado. Crime de calúnia", escreveu o senador.
Do outro lado, parlamentares ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro, enfatizaram a sua posição favorável à prisão após julgamento em segunda instância e contrária às ideias do ex-presidente Lula. "Lula está solto, mas ainda é condenado. Ele voltará para a cadeia, a não ser que os atuais poderosos consigam novo acordo para livrar o petista em troca da salvação de um pescoço amado", disse a deputada federal Joice Hasselmann (PSL/SP). "Fato é: LULA É INIMIGO DO BRASIL! A polarização não será entre duas pessoas. Será entre ele e a nação", acrescentou a ex-líder do governo na Câmara dos deputados.
Bastidores do Poder

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