No início da noite deste
domingo (20), em Salvador, o PT baiano elegeu seu novo presidente, Éden
Valadares, conforme previsto em diversas reportagens, e encerrou a etapa
estadual do 7º Congresso Nacional do partido. Éden teve 230 votos, Elen
Coutinho 152 e Jorge Braga 6. Candidato do senador Jaques Wagner, de quem é
assessor, Éden Valadares foi eleito presidente do PT da Bahia com uma
plataforma de renovação do partido, de democratização da sua gestão, de
aproximação com os movimentos sociais e fortalecimento do PT para as eleições
2020 e 2022.
Por
esta razão, sua vitória significa a garantia de que o partido vai escolher
Wagner para candidato a governador, em 2022. Em sua fala após ser eleito, Éden
falou da importância da unidade. “A disputa no PT não nos divide, ela nos
multiplica. O PT sai mais forte e mais unido desse congresso estadual. Tivemos
um exemplo de vitalidade do PT”, afirmou. Ele também destacou a renovação
geracional que marca essa eleição. “Não abriremos mão de defender os legados de
Lula, de Dilma, de Wagner e de Rui. Nós vamos honrar a tradição de todos
aqueles que construíram o PT. Somos fruto dessa luta dos que nos antecederam.
Está dada a transição geracional no PT”, complementou.
O
Congresso foi marcado por fortes debates sobre os rumos do partido diante dos
desafios da atual conjuntura. Foi forte a defesa de reaproximação do partido
com as bases sociais e de atualização dos programas para as disputas eleitorais
de 2020 e 2022.
Biografia:
Éden
Valadares, 37, nasceu em Salvador, é casado, pai de dois filhos e militante do
Partido dos Trabalhadores desde 2001.
Éden iniciou sua militância no movimento estudantil universitário, foi diretor
da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, no PT, exerceu o mandato de
Secretário Estadual de Juventude.
Em
2007 foi nomeado como o primeiro Coordenador de Políticas Públicas de Juventude
do Governo da Bahia. A partir de 2011, passou a trabalhar diretamente com
Jaques Wagner, de quem foi assessor e chefe de gabinete na Casa Civil da
Presidência da República e no Senado.
Política Livre
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