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sábado, 26 de outubro de 2019

Entrevista à Globo News evidencia divergências entre Rui Costa e Jaques Wagner



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A divergência entre o governador Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT) sobre a reforma da Previdência ficou ainda mais evidente na noite desta quarta-feira (23), com a entrevista do chefe do Executivo estadual à Globo News, em que afirmou ver “positividade” no projeto aprovado em segundo turno pelo Senado nesta semana.”Tanto é que não me posicionei contra”, disse Rui, acrescentando que é a favor de aumentar a idade-mínima. “Acho 50 anos uma idade nova para alguém se aposentar. Eu tenho 56 anos, eu acho cedo”, declarou.
Por sua vez, Wagner, que votou contra a matéria, usou as redes sociais nesta manhã para reiterar suas críticas à reforma, que, na sua avaliação, pode fazer com que o Brasil trilhe caminho semelhante ao do Chile. “Essa onda de protestos que vemos acontecer no Chile é o resultado de uma agenda neoliberal muito parecida com a que querem implementar no Brasil. Com ações que destruíram um sistema previdenciário pautado na solidariedade, o Chile aumentou a concentração de renda e colocou milhões na pobreza”, postou o senador.
“Hoje, nossos irmãos chilenos colhem os frutos destas más escolhas, vivendo um estado de convulsão social que beira o incontrolável. A meu ver, a aprovação da reforma da Previdência coloca nosso país no caminho errado, pois aprofunda as desigualdades e retira a renda dos mais pobres para resolver um problema de ordem fiscal. O governo decidiu colocar a classe trabalhadora para pagar uma conta cuja responsabilidade não é dela”, completou.
Na entrevista à Globo News, Rui também comentou a possibilidade de disputar a presidência da República em 2022, e disse que quer ajudar o país a se reencontrar. “Eu posso não ser candidato a nada, mas quero ajudar o Brasil a se reencontrar”, disse Rui. Em outro momento da conversa com os jornalistas da Globo News, ele afirmou que “os políticos precisam controlar sua vaidade para ficar um degrau abaixo do projeto de nação, do projeto do país. Precisamos nos unir nas eleições municipais para reconstruir o Brasil, deixando de lado o ódio e a raiva”.
Política Livre


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