Depois
de um dia inteiro de trabalho e articulações do presidente da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, com os senadores, a Proposta de
Emenda à Constituição 98/2019, que trata da cessão onerosa, foi aprovada por
unanimidade em dois turnos no Plenário do Senado na noite desta terça-feira, 3
de setembro. O avanço da matéria é mais uma demonstração da força do movimento
municipalista e pode significar recursos de R$ 10,5 bilhões para os Municípios.
O texto foi aprovado em primeiro turno por 74 votos favoráveis e, no segundo, 69. Em ambas as votações não houve voto contrário. A votação em dois turnos nesta terça foi possível após acordo dos parlamentares, que aprovaram a quebra de interstício e a inversão de pauta. Agora, como o texto sofreu alterações no Senado, deverá ser analisado novamente pela Câmara dos Deputados.
O trabalho da CNM começou bem antes do início da sessão plenária. Desde a semana passada, a entidade vem mobilizando os gestores municipais e reunindo ofícios enviados pelas entidades municipalistas estaduais de todo o Brasil pedindo a aprovação rápida da PEC e a manutenção do critério de distribuição incluído no texto durante a tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) pelo relator da proposta, senador Cid Gomes (PDT-CE). A ação da CNM teve início após declarações de que o critério de partilha poderia ser alterado ao retornar para a Câmara dos Deputados a fim de favorecer os Estados produtores, ou seja, aqueles aonde estão localizadas as jazidas de petróleo. Os ofícios foram entregues pelo presidente da CNM nos gabinetes dos senadores nesta terça, juntamente com uma tabela contendo os valores que deverão ser recebidos por cada Estado e seus respectivos Municípios – o estudo técnico com os números estão disponíveis on-line na Biblioteca da CNM.
O texto foi aprovado em primeiro turno por 74 votos favoráveis e, no segundo, 69. Em ambas as votações não houve voto contrário. A votação em dois turnos nesta terça foi possível após acordo dos parlamentares, que aprovaram a quebra de interstício e a inversão de pauta. Agora, como o texto sofreu alterações no Senado, deverá ser analisado novamente pela Câmara dos Deputados.
O trabalho da CNM começou bem antes do início da sessão plenária. Desde a semana passada, a entidade vem mobilizando os gestores municipais e reunindo ofícios enviados pelas entidades municipalistas estaduais de todo o Brasil pedindo a aprovação rápida da PEC e a manutenção do critério de distribuição incluído no texto durante a tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) pelo relator da proposta, senador Cid Gomes (PDT-CE). A ação da CNM teve início após declarações de que o critério de partilha poderia ser alterado ao retornar para a Câmara dos Deputados a fim de favorecer os Estados produtores, ou seja, aqueles aonde estão localizadas as jazidas de petróleo. Os ofícios foram entregues pelo presidente da CNM nos gabinetes dos senadores nesta terça, juntamente com uma tabela contendo os valores que deverão ser recebidos por cada Estado e seus respectivos Municípios – o estudo técnico com os números estão disponíveis on-line na Biblioteca da CNM.
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Plenário, parlamentares informaram que a União aceitou abrir mão de mais 3% a
fim de garantir a aprovação da matéria na Câmara sem alterar a forma de
distribuição dos valores e aumentar os valores repassados aos Estados
produtores. Agora, os recursos da cessão onerosa serão distribuídos da seguinte
forma: 67% para União, 3% para os Estados produtores; 15% para Estados; e 15%
para Municípios. Assim, seguindo a previsão de R$ 106 bilhões a serem
arrecadados com o leilão, R$ 33 bilhões deverão ser destinados à Petrobras; R$
48,9 bilhões à União; R$ 10,95 bilhões a Estados; R$ 10,95 bilhões a
Municípios; e R$ 2,19 bilhões a Estados produtores.
A
aprovação da PEC faz parte das medidas propostas pelo governo federal para
ajustar o Pacto Federativo, principal bandeira defendida pela CNM para garantir
a distribuição mais justa dos recursos entre os Entes da Federação, e foi
anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a XXII Marcha a Brasília em
Defesa dos Municípios, realizada em abril.
Como
o relator Cid Gomes reforçou em seu parecer, os recursos deverão,
obrigatoriamente, ser utilizados pelos entes federativos para obras e
investimentos ou para a composição de fundos previdenciários destinados a
reduzir o deficit do setor. O uso para folha de pagamento não está
permitido.
Fonte: CNM
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