Bolsonaro
foi ontem a Sobradinho levando na comitiva dele os deputados federais baianos
Adolfo Viana (PSDB), Cláudio Cajado (PP) e João Carlos Paolilo Bacelar (PL), o
Jonga, os três que têm votos na área. Fez a coisa meio apressado, não deu tempo
de eles convocarem os amigos de lá para fazer festa, mas deu para marcar
presença.
Cajado e Bacelar são Rui
Costa cá e Bolsonaro lá. Por mera coincidência, no mesmo instante, em Salvador,
o deputado Marcelo Nilo (PSB) – foto, agora estreante como deputado federal,
reclamava da ‘ecleticidade’ da base do governo baiano liderado pelo petista Rui
Costa.
— PSD e PP estão no palanque
de Bolsonaro lá e de Rui Costa. Pior ainda é o PL, que consegue ser Bozo, Rui e
ACM Neto ao mesmo tempo. Quem é coerente, quem faz política com lado, como
sempre fizemos, fica numa enorme desvantagem. Afirmou Nilo
O
deputado João Carlos Bacelar, que estava em Sobradinho, disse que do ponto de
vista dele, o jogo sempre foi esse claramente colocado:
— Sempre defendi Bozo e Rui,
não tenho o menor grilo nisso, estou a cavalheiro. Eu era o coordenador do
‘Muda Brasil’, o partido que Bolsonaro ia se filiar. Só não se filiou porque a
legenda não emplacou.
Na avaliação de Marcelo
Nilo, quem faz o jogo duplo, ou triplo, tem muito mais lastro para segurar
prefeitos e aliados em geral. E é aí que os puro-sangue perdem.
Quem
ia a Sobradinho ontem para estar com Bolsonaro era o vice-governador João Leão,
mas de última hora teve a agenda cancelada pelos médicos.
Com problemas renais, Leão
tem encurtado a agenda nos últimos dias, e achou que já estava em condições. De
Sobradinho, ele iria com Bolsonaro, de quem foi colega na Câmara por mais de 25
anos, até Brasília.
Mas embora se achando bem
melhor, não deu.
Fonte:
Bahia.ba
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