JR Pereira,
diretor executivo da holding Rio Motorsports, disse em entrevista exclusiva ao
Estado que o Rio de Janeiro está perto de ser confirmado como sede do GP do
Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021 - o acordo da categoria com São Paulo
termina em 2020.
O
responsável pela empresa que elaborou o projeto de construção do novo autódromo
carioca, em Deodoro, zona oeste da capital fluminense, afirmou que a cidade
fluminense vai vencer a concorrência com São Paulo por oferecer condições mais
lucrativas aos donos da principal categoria do automobilismo mundial.
De acordo com JR Pereira, o maior trunfo do Rio é a
confiança em conseguir pagar para a F-1 a taxa anual de promoção, a famosa
"promoter fee", de US$ 35 milhões (cerca de R$ 130 milhões). A
candidatura se respalda no apoio público do presidente Jair Bolsonaro e em um
contrato assinado com a categoria com a promessa de que até novembro a
exclusividade nas negociações sobre o GP do Brasil é com o Rio.
Apesar
das declarações do empresário, São Paulo também se considera em fase avançada
de conversa com a categoria. O promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi, disse
ao Estado que,
por cláusulas de confidencialidade, não pode comentar sobre as finanças da
prova. Ele garante que, em reunião em junho, o chefe da F-1, Chase Carey, e o
governador João Doria deixaram alinhada uma renovação. "Ficou acordada a
extensão do contrato até 2030 e as negociações estão em curso", diz.
Procurado pelo Estado, Doria disse não ter sido contactado por JR
Pereira sobre o GP e negou ter marcado reunião com a F-1. A categoria, por sua
vez, não quis comentar o tema. A prefeitura de São Paulo afirmou que mantém as
negociações para renovar.
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