A
situação de carreiras típicas, como policiais e magistrados, e a
inclusão de estados e municípios, ambos pontos não contemplados no texto da
reforma da Previdência aprovado pela Câmara dos Deputados, devem ser os
principais alvos de conflitos durante a tramitação da matéria no Senado. A
avaliação é da presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora
Simone Tebet (MDB-MS), que falou hoje (16) à imprensa.
Para a senadora, está claro
que haverá uma pressão muito grande, especialmente sobre o relator da matéria,
senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), de representantes de categorias que querem
um tratamento diferenciado como policiais, auditores da receita, magistrados e
membros do Ministério Público. Apesar disso, ela acredita que será um processo
tranquilo já que os pontos mais polêmicos, como, por exemplo, os que diziam
respeito à aposentadoria rural e ao Benefício de Prestação de Continuada (BPC)
já foram excluídos pelos deputados.
Para
ouvir todas as categorias interessadas, na semana que vem, durante três dias,
de terça (20) a quinta-feira (22), uma série de audiências públicas serão
realizadas para debater a reforma. A primeira delas, na terça-feira (20), vai
ouvir além do secretário especial de Previdência do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, representantes da Magistratura e do Ministério Público.
A ideia é que na terça e na
quinta-feira, com audiências pela manhã e à tarde, oito convidados sejam
ouvidos em cada dia. A quarta-feira foi reservada para os convidados dos
partidos de oposição. Somente nesse dia serão feitas quatro mini audiências
públicas com especialistas e representantes de centrais sindicais.
Agencia Brasil
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