A experiência
adquirida em competições sul-americanas de clubes se tornou a inspiração para o
técnico Tite, da seleção brasileira, conseguir fazer uma boa campanha na
disputa da Copa América, a partir desta sexta-feira, quando enfrenta a Bolívia
pela partida de abertura da competição, no Morumbi. O treinador, marcado por
títulos como a Copa Libertadores de 2012, pelo Corinthians, e a Copa
Sul-Americana de 2008, pelo Internacional, confia nesse aprendizado para levar
o Brasil a se sagrar campeão.
Nesta
quinta-feira, Tite mencionou que, pelo regulamento e formato de disputa, a Copa
América tem mais semelhanças com a Libertadores do que com a outra competição
entre seleções do continente, as Eliminatórias para a Copa do Mundo. "São
três jogos iniciais de grupo e depois, uma partida só em mata-mata. A margem de
erro é muito pequena, diferente das Eliminatórias", comparou o técnico.
Tite conquistou ainda em competições continentais a
Recopa Sul-Americana de 2013, também pelo Corinthians, e contou ter aprendido
muito com esses torneios. "Para ganhar tem de jogar bola. Foi essa lição
que aprendi na Libertadores. Não é catimba ou querer ser mais macho do que o
outro. Não tem inimigo, tem adversário. É preciso ter a grandeza de que o
futebol é parte da sociedade, mas não a solução para problemas sociais",
comentou.
Pelo menos com a seleção brasileira, o retrospecto de Tite
é muito positivo no confronto com os demais países sul-americanos. Em 17
partidas, foram 14 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, registrada em
2017, em amistoso com a Argentina, na Austrália. Sob o comando dele, a seleção
brasileira conseguiu vencer nas Eliminatórias os nove outros rivais do
continente.
Tite
enfrentou a Bolívia duas vezes como técnico da seleção, ambas pelas
Eliminatórias. Em outubro de 2016, em Natal, o Brasil venceu por 5 a 0. Depois,
em outubro de 2017, as equipes se enfrentaram em La Paz. O jogo ficou no empate
em 0 a 0.
Gazeta Esportiva
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