O ministro da Justiça, Sérgio Moro, negou nesta
segunda-feira (10) ter orientado procuradores da força-tarefa da Lava Jato
quando era juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, de acordo com o
G1.
“Na verdade já me manifestei ontem, não vi nada de
mais ali nas mensagens. O que há ali é uma invasão criminosa de
celulares de procuradores. Pra mim, esse é um fato bastante grave ter havido
essa invasão e divulgação, e, quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha
pessoa, não vi nada de mais”, declarou o ministro, após participar de evento
com secretários de segurança pública em Manaus.
“Não tem nenhuma orientação ali naquelas mensagens.
Nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram, se
aconteceram, há anos atrás. Eu não tenho mais essas mensagens, eu não guardo
essas, não tenho registro disso. Agora, ali não tem orientação nenhuma”,
acrescentou Moro.
O ex-juiz também classificou como normal o diálogo
entre as partes envolvidas nos processos. “Veja, os juízes conversam com
procuradores, juízes conversam com advogados, juízes conversam com policiais,
isso é algo normal”, afirmou.
Sobre a sugestão para inverter fases da operação,
disse: “Olha, se houve alguma coisa nesse sentido, são operações que já haviam
sido autorizadas. É uma questão de logística de ser discutido com a polícia de
como fazer ou não fazer. Isto é absolutamente normal”.
Bahia.ba
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