O
presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos
Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), adiou para terça-feira (23) a votação
do parecer do relator da reforma da Previdência, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG).
Após reunião com líderes partidários, o relator vai analisar se irá apresentar
uma complementação ao seu parecer.
A
previsão era votar nesta quarta-feira o relatório sobre a admissibilidade da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, mas a sessão foi tumultuada desde
o início e chegou a ser suspensa pelo presidente do colegiado até o retorno do
relator para anunciar sua decisão no início da tarde.
“O que estamos procurando
trabalhar é a construção de um consenso que permita discutir um texto final que
atenda aos interesses da sociedade brasileira sem que haja uma desidratação no
texto proposto pelo governo. Estamos estudando ainda. São 13 relatórios em
apartado que foram feitos”, disse Freitas.
O relator acrescentou que
deve levar em consideração todas essas questões em uma eventual complementação
de voto. "Não estou admitindo que vai ter uma alteração. Vamos sentar com
todos os líderes partidários para construir algo que verdadeiramente busque um
consenso.”
Para
o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), o parecer do relator não está
pronto para ser votado na CCJ. “É um texto muito cruel com a maioria da
população brasileira. Ou o governo muda o texto, ou ele será derrotado na CCJ”,
, afirmou Molon.
Agencia Brasil
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