O
presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara dos Deputados, na tarde de
hoje (20), entregar o projeto de lei que altera as regras previdenciárias dos
militares e reestrutura as carreiras das Forças Armadas. Ele chegou ao
Congresso Nacional acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Fernando
Azevedo e Silva (Defesa) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e se reuniu com o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Os detalhes da medida serão apresentados em
entrevista à imprensa no Ministério da Economia.
"São dezenas de
bilhões, chega a quase R$ 100 bilhões a contribuição para os próximos 10 anos.
O regime previdenciário dos militares será superavitário", afirmou Paulo
Guedes, ao sair da reunião que formalizou a entrega do projeto. Segundo ele,
além de mudar o atual regime dos militares, o projeto faz uma reestruturação na
carreira das Forças Armadas e, segundo ele, corrige assimetrias existentes
entre as carreiras civil e militar.
"Mais
do que justo, também, houve um programa de reestruturação das Forças Armadas.
Nós sentimos que estamos fazendo uma correção não só do lado da Previdência,
mas também do lado de reduzir privilégios que, no caso, estavam a favor de
servidores civis e contra os servidores militares. Jovens que ingressavam no
serviço público civil, através de um concurso público, já ingressavam, em
alguns outros Poderes, com salários acima de R$ 20 mil, enquanto generais, em
fim de carreira, estavam recebendo abaixo de R$ 20 mil. Então, o que nós
fizemos foi uma reestruturação, feita pelos militares, sem aumento de
soldo", acrescentou.
O texto
final da reforma foi acertado em uma reunião, na manhã de hoje, entre o
presidente Bolsonaro, o ministro da Defesa e os comandantes das Forças Armadas
(Exército, Aeronáutica e Marinha).
Agencia Brasil
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