Com as
arquibancadas totalmente vazias e as portas fechadas até os 35 minutos do
primeiro tempo, por conta de uma confusão sobre qual torcida ocuparia o Setor
Sul do Maracanã, a final da Taça Guanabara, na tarde deste domingo (17), foi
marcada por confusão fora dos gramados. Os portões acabaram liberados pela
Justiça e quem comemorou foi a torcida do Vasco, que fez 1 a 0 sobre o
Fluminense e levou o título de campeão.
No primeiro tempo da partida, o tricolor teve a maior parte da posse de
bola (70%), só que não foi capaz de converter as chances em gol. Yony, aos 39
minutos, teve uma das melhores oportunidades e desperdiçou, chutando no rosto
do goleiro Fernando Miguel, que precisou até receber atendimento.
O único gol do jogo, de Danilo Barcelos, veio aos 35 minutos do segundo tempo, quando as catracas já haviam sido liberadas pela Justiça. A torcida cruz-maltina, em grande número, comemorou demais. O lateral esquerdo foi para a cobrança de uma falta fora da área e bateu bem, com o pé esquerdo. A bola passou alta por todo mundo. Marrony ainda tentou tocar, mas o destino era o fundo do gol.
O único gol do jogo, de Danilo Barcelos, veio aos 35 minutos do segundo tempo, quando as catracas já haviam sido liberadas pela Justiça. A torcida cruz-maltina, em grande número, comemorou demais. O lateral esquerdo foi para a cobrança de uma falta fora da área e bateu bem, com o pé esquerdo. A bola passou alta por todo mundo. Marrony ainda tentou tocar, mas o destino era o fundo do gol.
Nos minutos finais, houve confusão também em campo,
com empurra-empurra. O árbitro de vídeo foi acionado, e o atacante Luciano, do
Fluminense, acabou levando um cartão vermelho, já aos 54 minutos. Andrey, do
Vasco, ainda levou um cartão amarelo.
Uma decisão da desembargadora Lúcia Helena do
Passo, antes do apito inicial, obrigava que a final da Taça Guanabara fosse
disputado com portões fechados.
A torcida, que havia comprado ingresso, ficou impaciente e tentou forçar entrada no estádio. Em busca de conter a confusão, a Polícia Militar jogou bombas de efeito moral nos torcedores, que relataram ainda o uso de balas de borracha e spray de pimenta.
O tumulto foi tão grande que o desembargador Andre Emílio Ribeiro deu ordem de liberação dos torcedores com ingresso às 17h30 – dentro do Maracanã, o jogo havia começado há meia hora.
Foram 29 torcedores atendidos. Dois foram encaminhados ao hospital Souza Aguiar: um teve o ombro deslocado; outro levou um tiro de borracha na perna.
A torcida, que havia comprado ingresso, ficou impaciente e tentou forçar entrada no estádio. Em busca de conter a confusão, a Polícia Militar jogou bombas de efeito moral nos torcedores, que relataram ainda o uso de balas de borracha e spray de pimenta.
O tumulto foi tão grande que o desembargador Andre Emílio Ribeiro deu ordem de liberação dos torcedores com ingresso às 17h30 – dentro do Maracanã, o jogo havia começado há meia hora.
Foram 29 torcedores atendidos. Dois foram encaminhados ao hospital Souza Aguiar: um teve o ombro deslocado; outro levou um tiro de borracha na perna.
Gazeta Esportiva
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