A
Defesa Civil de Minas Gerais informou, na tarde desta quinta-feira (7), que
subiu para 157 o número de mortes em consequência do rompimento da barragem de
rejeitos da mina Córrego do Feijão, há cerca de duas semanas, em Brumadinho,
região metropolitana de Belo Horizonte.
Deste total, foram
identificadas 134 vítimas. As equipes ainda buscam 182 desparecidos. Segundo a
Defesa Civil, entre os não localizados, 55 são da equipe da Vale, proprietária
da mina, e os demais (127) são moradores e turistas que estavam nos arredores
da barragem rompida.
Já os localizados
totalizaram 393. Destes, 294 são classificados pela Defesa Civil como
encontrados da lista da mineradora e 169 de moradores da comunidade. O balanço
da Defesa Civil ainda registra a existência de 133 desabrigados, que foram
retirados de suas casas, que apresentavam riscos ou foram destruídas,
tendo sido levados a hotéis.
Três pessoas ainda estão
hospitalizadas.
Hoje, em entrevista coletiva, o prefeito de
Brumadinho, Avimar de Melo, informou que está negociando com a Vale e com um fundo internacional, de origem
canadense, um aporte de recursos para reconstrução da cidade. Melo não
detalhou, porém, os integrantes do fundo, nem os valores da ajuda
O prefeito também reiterou
que continua em negociações diretas com a Vale para o apoio às vítimas do
rompimento da barragem e o custeio das despesas de atendimento aos atingidos e
de reconstrução da cidade e das estruturas devastadas ou prejudicadas.
Agencia
Brasil
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