O ministro-chefe
do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen,
encomendou à sua equipe um estudo para reforçar a segurança de Jair Bolsonaro e
sua família a partir da posse do novo presidente, em 1.º de janeiro. O motivo
do pedido, além do atentado sofrido na campanha, são as frequentes ameaças
identificadas pela inteligência do governo.
Etchegoyen
não fala em números ou estratégias por questões de segurança, mas já avisou que
"obviamente" haverá um rigor muito maior no controle a tudo que tem a
ver com o presidente eleito. "O esquema que está sendo preparado para
receber um presidente que já sofreu um atentado será muito diferente e muito
mais severo do que qualquer outro titular do Planalto já viu ou teve",
afirmou o general ao jornal O Estado de S. Paulo.
Bolsonaro
teve sua segurança reforçada pela Polícia Federal durante a campanha, após ser
vítima de uma facada no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Segundo
informações da área de inteligência, as ameaças continuaram mesmo após a
eleição. "O GSI não comenta detalhes de sua responsabilidade com a
segurança presidencial, mas confirma que existem ameaças que efetivamente
preocupam", disse o ministro.
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