O deputado
federal Osmar Terra (MDB-RS), indicado hoje (28) para o Ministério das Cidades
no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, confirmou que será cumprida a
promessa de um 13º benefício do Bolsa Família para os integrantes do programa.
Terra disse que haverá espaço no orçamento para o pagamento
do 13º, em função da eliminação da fila de espera para o benefício ocorrida nos
últimos anos, quando foram cortadas 5 milhões de bolsas de famílias após
cruzamento de dados com outras fontes de renda das pessoas atendidas.
"O
presidente [Bolsonaro] pediu isso, e vai ser cumprido. Com esse ajuste que se
fez de saíram aqueles que não precisavam do programa, é mais fácil conseguir o
recurso para o 13º também", explicou.
Osmar
Terra defendeu a continuidade de um pente-fino no programa, mas descartou, no
momento, a possibilidade de reajuste no valor do benefício. "Por enquanto,
não. Temos que ver como vai evoluir a receita e despesa [do futuro governo],
houve aumento importante do Bolsa Família nos últimos dois anos, acima da
inflação",lembrou o futuro ministro.
Terra ressaltou que o objetivo do programa é focar na geração de emprego e
renda dos beneficiários, para que eles não precisem mais dessa
assistência.
"Metade
da população brasileira ganha menos de meio salário mínimo per
capita. Então isso exige políticas específicas para ajudar, mas o
maior programa de combate à pobreza é geração de emprego e renda, não tem
outro. A maior vitória de um programa é a diminuição de pessoas que precisam do
programa [social]", afirmou.
Além de incorporar toda a estrutura do atual Ministério
do Desenvolvimento Social, a pasta da Cidadania vai agregar Esportes e Cultura.
Segundo Osmar Terra, serão designados secretários para cada uma dessas áreas.
Perguntado sobre eventuais mudanças na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, o futuro ministro mencionou a necessidade de uma análise do tema. "Tem que estudar – eu acho que tem um auditoria em curso, da Lei Rouanet, temos que ter uma ideia de como ela estava sendo aplicada. (...). Tem que incentivar que auditoria termine, que seja bem abrangente, se foi usado mal o recurso ou não."
Perguntado sobre eventuais mudanças na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, o futuro ministro mencionou a necessidade de uma análise do tema. "Tem que estudar – eu acho que tem um auditoria em curso, da Lei Rouanet, temos que ter uma ideia de como ela estava sendo aplicada. (...). Tem que incentivar que auditoria termine, que seja bem abrangente, se foi usado mal o recurso ou não."
O Ministério da Cidadania
receberá ainda parte da Secretaria Nacional de Polícia sobre Drogas (Senad). De
acordo com Osmar Terra, sua pasta vai coordenar as ações de tratamento e
acolhimento de dependentes químicos, enquanto o Ministério da Justiça
permanecerá com as atribuições relacionadas ao controle, fiscalização e combate
ao tráfico de entorpecentes.
Agencia
Brasil
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