Dois
anos após a vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, os
norte-americanos voltam às urnas hoje (6) para escolher deputados, senadores,
governadores e representantes estaduais e regionais. As chamadas “mid term”, ou
eleições de meio-mandato, podem mudar o cenário de apoio político no país por
definir o controle majoritário na Casa de Representantes (Câmara dos Deputados)
e no Senado. Os eleitores americanos vão escolher dois terços do Senado (35
senadores) e todos os 435 deputados. Além disso, serão eleitos governadores de
36 estados e três territórios, bem como deputados estaduais e representantes
distritais (municipais).
As últimas pesquisas de intenção de voto mostram que a tendência é de que os democratas saiam vitoriosos na Câmara, conquistando a maioria das cadeiras. No Senado, apenas dois terços dos lugares serão renovados, mas a projeção é de uma vitória republicana.
O cenário nas eleições estaduais também é amplamente disputado. Os republicanos controlam 33 dos 50 estados americanos. Há eleições em 26 estados republicanos que tentam não perder terreno.
Caso confirmem as intenções de voto para a Câmara, os democratas podem passar a ser maioria e controlar a casa, podendo bloquear a agenda legislativa de Trump. Analistas entrevistados pela imprensa norte-americana dizem que as eleições de meio de mandato costumam condicionar a forma de agir do presidente, exigindo maior capacidade de diálogo e de articulação política no caso de uma vitória do partido de oposição. Trump participou de vários comícios nas últimas semanas, visitando estados e convidando eleitores republicanos a votar. Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório.
Na reta final, o presidente Donald Trump intensificou a retórica contra imigrantes, na mesma linha da campanha presidencial.
Ele enviou 5.200 militares para a fronteira com o México, com a promessa de triplicar esse número para impedir a entrada de uma caravana de cerca de 5 mil pessoas que deixaram a Guatemala e Nicarágua em uma travessia do território mexicano até a fronteira com os Estados Unidos, em busca de melhores condições de vida.
Trump também prometeu assinar um decreto para acabar com a cidadania de crianças nascidas em território norte-americano, filhas de imigrantes. A intenção de assinar o decreto, anunciada por ele na semana passada, foi amplamente criticada por ser considerada inconstitucional. No lado oposto, o ex-presidente Barack Obama também se engajou fortemente na campanha nos últimos três meses. Obama tem participado de comícios para tentar aumentar o número de eleitores democratas. A preocupação do partido é de que uma alta abstenção democrata determine vitória republicana nos estados e distritos, o que afetaria negativamente o partido para o cenário das eleições presidenciais de 2020.
Obama tem feito críticas diretas à administração Trump e acusa o presidente de disseminar “uma cultura do medo” para mostrar sua força com os cidadão
As últimas pesquisas de intenção de voto mostram que a tendência é de que os democratas saiam vitoriosos na Câmara, conquistando a maioria das cadeiras. No Senado, apenas dois terços dos lugares serão renovados, mas a projeção é de uma vitória republicana.
O cenário nas eleições estaduais também é amplamente disputado. Os republicanos controlam 33 dos 50 estados americanos. Há eleições em 26 estados republicanos que tentam não perder terreno.
Caso confirmem as intenções de voto para a Câmara, os democratas podem passar a ser maioria e controlar a casa, podendo bloquear a agenda legislativa de Trump. Analistas entrevistados pela imprensa norte-americana dizem que as eleições de meio de mandato costumam condicionar a forma de agir do presidente, exigindo maior capacidade de diálogo e de articulação política no caso de uma vitória do partido de oposição. Trump participou de vários comícios nas últimas semanas, visitando estados e convidando eleitores republicanos a votar. Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório.
Na reta final, o presidente Donald Trump intensificou a retórica contra imigrantes, na mesma linha da campanha presidencial.
Ele enviou 5.200 militares para a fronteira com o México, com a promessa de triplicar esse número para impedir a entrada de uma caravana de cerca de 5 mil pessoas que deixaram a Guatemala e Nicarágua em uma travessia do território mexicano até a fronteira com os Estados Unidos, em busca de melhores condições de vida.
Trump também prometeu assinar um decreto para acabar com a cidadania de crianças nascidas em território norte-americano, filhas de imigrantes. A intenção de assinar o decreto, anunciada por ele na semana passada, foi amplamente criticada por ser considerada inconstitucional. No lado oposto, o ex-presidente Barack Obama também se engajou fortemente na campanha nos últimos três meses. Obama tem participado de comícios para tentar aumentar o número de eleitores democratas. A preocupação do partido é de que uma alta abstenção democrata determine vitória republicana nos estados e distritos, o que afetaria negativamente o partido para o cenário das eleições presidenciais de 2020.
Obama tem feito críticas diretas à administração Trump e acusa o presidente de disseminar “uma cultura do medo” para mostrar sua força com os cidadão
Agencia Brasil
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