O general Augusto Heleno assegurou que a democracia nunca esteve
ameaçada e disse que é “absurda” a classificação que partidos de esquerda
atribuíram a Bolsonaro. “Dizer que Bolsonaro é fascista é uma campanha sórdida.
Não tem nenhum fundamento”, disse.
Segundo o
militar, a equipe do governo Bolsonaro busca, a partir de agora, uma
conciliação, “uma grande união de todos os brasileiros para um governo para
todos”. “Não podemos fazer um governo para uma parte do país. Acredito que ele
[Bolsonaro] vai buscar a união de todos os brasileiros, independente de cor,
religião e idade. É uma das missões mais nobres e importantes hoje”.
Apesar das declarações feitas hoje (28), o militar, que deve
assumir a pasta da Defesa, teve o discurso mais cauteloso entre os quatro ministros confirmados pelo presidente eleito Jair
Bolsonaro. O general Heleno esquivou-se de todas as perguntas feitas pela
imprensa sobre os primeiros passos em sua área. Heleno fez questão de frisar
que haverá tempo suficiente, durante o período de transição, para conversas e
definição de prioridades e disse que qualquer palavra seria precipitada no
momento.
O general
admitiu que há um estudo de prioridades e urgências desenhado pela equipe de
Bolsonaro, mas não adiantou qualquer dos pontos. Perguntado sobre o interesse
do futuro governo em uma interrupção da intervenção nacional no Rio de Janeiro
para liberar o Congresso para votar alguns tipos de proposições, como a reforma
da Previdência, que poderia trazer fôlego aos primeiros dias de 2019, ele
garantiu que, por ora, tudo não passa de especulação.
Agencia Brasil
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