O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, pode, sob
ponto de vista clínico, participar de debates, se assim desejar. Porém, com a
condição de que seja rápido, no máximo de 20 a 30 minutos, e numa posição
confortável, como por exemplo sentado em uma poltrona. A avaliação é do médico
responsável pelo tratamento do candidato.
O cirurgião Antônio Luiz Macedo, chefe da equipe médica que
operou o candidato, no Hospital Albert Einstein em São Paulo, e responsável
pelo tratamento do presidenciável, falou em entrevista exclusiva.
Questionado se
Bolsonaro poderia participar de debates, Macedo respondeu: "Com
certeza". Mas fez ressalvas do tempo máximo de duração do debate. Segundo
ele, o candidato não poderia, por exemplo, ficar em pé, como tem sido o formato
da maioria dos debates televisivos. "Teria que ser acomodado em uma
poltrona confortável", estipulou o médico.
Pela manhã, os médicos Antônio Luiz Macedo
e Leandro Echenique chegaram à casa de Bolsonaro por volta de 9h45 e deixaram o
local às 11h20. Eles evitaram falar com a imprensa. Em seguida, houve duas
notas da equipe médica informando que o candidato está com evolução clínica e
nutricional, mas sem esclarecer se ele poderia voltar
às atividades normais.
A cirurgia
para a retirada da bolsa de colostomia está prevista para ser feita a partir do
dia 12 de dezembro e requer duas semanas de recuperação.
Bolsonaro foi
alvo de um atentado em Juiz de Fora, em Minas Gerais, em 6 de setembro,
quando Adélio Bispo o atingiu com uma faca no abdômen. O candidato foi
submetido a duas cirurgias, uma em Juiz fora, e outra em São Paulo.
Agencia Brasil
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