O
Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento faz mais uma
reunião hoje (4), no Palácio do Planalto. No encontro diário, autoridades
avaliam a retomada do abastecimento do país após a paralisação dos
caminhoneiros.
Hoje, termina a vigência do decreto que autorizou o
emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para
liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas
durante a greve. Ontem (3), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, disse que o
prazo não deve ser prorrogado.
Etchegoyen disse ainda que as notícias que circulam nas
redes sociais sobre convocação de nova manifestação dos caminhoneiros para hoje
não geram preocupações alarmantes e estão sendo acompanhadas pelo governo.
Após o fim do movimento dos caminhoneiros, de acordo com
balanço dos diversos setores afetados, o abastecimento está se normalizando.
Em declaração na última quinta-feira (31), o presidente
Michel Temer atribuiu o fim da greve ao diálogo. Em acordo com representantes
da categoria, o governo atendeu às reivindicações, entre elas a redução de R$
0,46 no litro do óleo diesel pelo prazo de 60 dias e a isenção da cobrança de
pedágio dos caminhões que trafegarem com eixo suspenso em todas as rodovias do
país (federais, estaduais e municipais). Na sexta (1º), o governo publicou
portaria que trata da fiscalização para garantir que os postos de combustíveis
repassem aos consumidores o desconto no preço do diesel.
Agencia
Brasil
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