sexta-feira, 25 de maio de 2018
Nas redes sociais, caminhoneiros negam acordo com o governo
As propostas anunciadas pelo
governo federal para tentar conter a manifestação dos caminhoneiros não foi
recebida por unanimidade pela categoria. Em Brasília, antes mesmo do término da
reunião com o governo, José da Fonseca Lopes, da Associação Brasileira dos
Caminhoneiros (ABCam), manifestou seu desacordo, de acordo com o portal G1. A
entidade representa cerca de 650 mil caminhoneiros. Depois do comunicado feito
pelos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo, Carlos
Marun; e da Fazenda, Eduardo Guardia, começaram a circular em redes sociais e
aplicativos de mensagens em vídeo com caminhoneiros dizendo não terem sido
representados no encontro em Brasília e que vão continuar a protestar nas
estradas. Liderança dos caminhoneiros no Estado de Mato Grosso, Gilson Baitaca
divulgou uma mensagem de áudio também criticando a postura do governo. Disse
que a categoria não deu trégua ao governo porque duas das principais
reivindicações não foram atendidas. Entre elas, a isenção de PIS-Cofins sobre
combustíveis. "Não houve nenhum acordo. O governo pegou a assinatura de
duas ou três entidades e soltou na imprensa que houve um acordo a fim de
estabelecer uma trégua. E não houve acordo nenhum porque eu estava junto",
disse Baitaca, afirmando estar presente na reunião.
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