Uma intensa movimentação foi
registrada nas bolsas durante a semana. Logo no inicio foram divulgadas
noticias positivas nas moagens asiáticas e européia 7,2% e 55% respectivamente.
Rapidamente o mercado respondeu em um rally que elevou NY para cima de us$2,800
/ ton, apresentando um ganho real de mais de 4,8% em dois dias. Nesse momento,
traders ao redor do negócio, comentaram que foi o talvez um dos maiores níveis
de compra short registrado no mercado de cacau. Havia mais de 40.000 lotes
sendo especulados. No final do período foram anunciados os indicies norte
americano de processamento de cacau que fechou em -1,14% comparados com o mesmo
período do ano anterior. Embora tenha se mostrado um pouco abaixo do previsto,
se transformou na gota d´água para ver os fundos realizando lucros das posições
compradas e consequentemente trazer as bolsas para níveis próximos dos
praticados nos ultimas dias. A grande dúvida que paira o mercado reside na
consistência ou não dos fatos que estimularam a puxada de mais de 30% nos
primeiros meses do ano. Alguns analistas afirmam que o consumo crescente de
produtos de cacau, poderá manter a motivação dos compradores da commoditie.
Outros insistem na manutenção do superávit mundial de amêndoas, alegando que a
produção não será afetada aos níveis que muitos especulam atualmente.
Embora prevaleçam as duvidas,
acreditamos que estamos diante de um novo momento, onde poderemos conviver com
altos e baixos nas bolsas, porém dentro uma caminhada lentamente ascendente.
Fatos como: A ausência de chuvas na África, que prejudicaram a formação da
safra principal e os indicies animadores de crescimento que se apresentam no
mercado consumidor de derivados de cacau na Ásia, poderão trazer o suporte
necessário para consolidar essa tese.
NY encerrou a semana a us$2,729 /
ton e variou no período entre us$2,691 e us$2825 / ton.
As entradas no Brasil ainda
permanecem lentas, mantendo a baixo fluxo de negócios entre players locais. OS
diferencias praticados estão sendo mantidos acima de us$680 sobre NY entre
empresa comerciais e us$550 ao Produtor. Durante a semana o preço nominal de
uma arroba de cacau atingiu R$170,00, animando bastante todos os participantes
do setor primário.
Técnicos de campo mostram-se cada
vez mais otimistas para a colheita do temporão. No Pará, afirmam que essa
poderá ser a maior dos últimos cinco anos. No geral, os números da nova safra
são ainda inconsistentes diante da possibilidade de ataque de pragas e fungos,
porém, todos são unanimes para uma elevação média de 50% em relação às safras
catastróficas 2016 / 2017.
Na Bahia os preços pagos ao
produtor em arrobas oscilaram entre R$160,00 e R$172,00.
Enviada pelo nosso conceituado
leitor e amigo Amaral do Cacau
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