Presidente
nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann reiterou sua discordância em relação
ao governador Rui Costa, que defendeu a necessidade de o partido “virar a
página” do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Respeito muito o governador Rui Costa e as suas
opiniões, mas a posição da direção partidária e majoritariamente da nossa
militância não é essa. Nós avaliamos que houve um golpe, foi retirada uma
presidenta legitimamente eleita e esse golpe não pode ser esquecido, porque tem
consequências nefastas até hoje para a população”, declarou Gleisi, que
participa, em Salvador, do Fórum Social Mundial.
A senadora, no entanto, mudou de discurso em relação à
parcela dos brasileiros que apoiaram a retirada de Dilma do poder. Conforme
Gleisi, não há problema em disputar o voto dessa fatia da população, “até
porque ela já está mudando de ideia e viu que foi enganada”.
Em entrevista ao UOL, a
presidente do PT havia dito que a legenda não queria os votos de quem foi favorável ao impeachment
de Dilma.
Pressão no Supremo – Ainda no campus de
Ondina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Gleisi também comentou uma
declaração feita pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ministra Cármen Lúcia disse nesta terça (13)
que não se submete à pressão de políticos que querem que a Corte revise o
entendimento sobre cumprimento da pena após condenação em segunda
instância. Uma das ações em análise no STF sobre o assunto é relacionada
ao ex-presidente.
Bastidores
do Poder
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