O Brasil está no topo da lista dos
países que mais matam no trânsito no mundo, ficando atrás apenas da China e da
Índia, nações com números de habitantes na casa do bilhão. Anualmente, em média
47 mil pessoas morrem nas rodovias brasileiras e 400 mil ficam com algum tipo
de seqüela. Entre as causas desta epidemia, está em destaque o uso de drogas,
sobretudo por parte dos motoristas profissionais. Afinco em ajudar a solucionar
este problema, o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) fez questão de alertar
os demais parlamentares, autoridades e a população sobre o assunto.
“As estatísticas são claras. Nas rodovias federais, 38% dos acidentes envolvem veículos pesados, mesmo eles representando apenas 4% da frota nacional. Isso acontece porque o caminhoneiro muitas vezes é tentado a entregar mais em menos tempo, uma vez que cargas urgentes resultam em maior remuneração e os motoristas de ônibus não cumprem a legislação que determina pelo menos 20 horas de descanso antes de assumirem o volante. Para suportar o sono e o cansaço, uns e outros lançam mão de drogas como a cocaína e as anfetaminas”, explicou o deputado.
Segundo o Ministério do Trabalho, os caminhoneiros são os profissionais que mais morrem no exercício da respectiva atividade, até mais do que os policiais. Na tentativa de inibir estes dados, foi criada a Lei nº 13.103, conhecida como a Lei do Motorista, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro para tornar obrigatória a realização do exame toxicológico em motoristas profissionais, tanto no transporte de passageiros como no transporte de cargas. A medida vale para a emissão e a renovação da CNH, bem como na admissão e no desligamento dos motoristas profissionais.
“O novo diploma legal foi a primeira medida para combater o uso de drogas no trânsito. O Brasil é o primeiro país sul-americano a implantar este teste e os números atestam o acerto da legislação. Em 2016, houve uma redução de 26% do número de acidentes envolvendo caminhões nas rodovias federais. Em média 11% dos motoristas foram submetidos ao teste, com 1,55% de resultados positivos. Também se observou uma queda acentuada no recebimento do seguro obrigatório. Foram 2.556 seguros acionados, em 2015, contra 2.035, em 2016”, afirmou Carletto.
O deputado aproveitou a oportunidade para chamar atenção para um projeto de lei em tramitação na Casa que estende a exigência do exame toxicológico para quaisquer motoristas que tiverem a carteira de habilitação suspensa ou se envolverem em acidentes graves ou, ainda, se forem condenados judicialmente por delito de trânsito. Para renovar a carteira, estes condutores enquadrados em uma destas três situações deverão provar à autoridade de trânsito que tais ocorrências não foram causadas pelo uso de drogas.
“Não tenho dúvidas de que ao retirar das ruas e estradas motorista usuário de entorpecentes os nossos dramáticos índices de acidentes de trânsito irão reduzir. Temos o dever de proporcionar maior segurança aos motoristas, passageiros e transeuntes que utilizam nossas rodovias. Reitero o compromisso de fazer o que estiver ao meu alcance, no âmbito das minhas competências, para coibir, cada vez mais, o uso de drogas no trânsito”, concluiu o parlamentar.
Fonte: Ascom do deputado federal Ronaldo Carletto (PP)
“As estatísticas são claras. Nas rodovias federais, 38% dos acidentes envolvem veículos pesados, mesmo eles representando apenas 4% da frota nacional. Isso acontece porque o caminhoneiro muitas vezes é tentado a entregar mais em menos tempo, uma vez que cargas urgentes resultam em maior remuneração e os motoristas de ônibus não cumprem a legislação que determina pelo menos 20 horas de descanso antes de assumirem o volante. Para suportar o sono e o cansaço, uns e outros lançam mão de drogas como a cocaína e as anfetaminas”, explicou o deputado.
Segundo o Ministério do Trabalho, os caminhoneiros são os profissionais que mais morrem no exercício da respectiva atividade, até mais do que os policiais. Na tentativa de inibir estes dados, foi criada a Lei nº 13.103, conhecida como a Lei do Motorista, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro para tornar obrigatória a realização do exame toxicológico em motoristas profissionais, tanto no transporte de passageiros como no transporte de cargas. A medida vale para a emissão e a renovação da CNH, bem como na admissão e no desligamento dos motoristas profissionais.
“O novo diploma legal foi a primeira medida para combater o uso de drogas no trânsito. O Brasil é o primeiro país sul-americano a implantar este teste e os números atestam o acerto da legislação. Em 2016, houve uma redução de 26% do número de acidentes envolvendo caminhões nas rodovias federais. Em média 11% dos motoristas foram submetidos ao teste, com 1,55% de resultados positivos. Também se observou uma queda acentuada no recebimento do seguro obrigatório. Foram 2.556 seguros acionados, em 2015, contra 2.035, em 2016”, afirmou Carletto.
O deputado aproveitou a oportunidade para chamar atenção para um projeto de lei em tramitação na Casa que estende a exigência do exame toxicológico para quaisquer motoristas que tiverem a carteira de habilitação suspensa ou se envolverem em acidentes graves ou, ainda, se forem condenados judicialmente por delito de trânsito. Para renovar a carteira, estes condutores enquadrados em uma destas três situações deverão provar à autoridade de trânsito que tais ocorrências não foram causadas pelo uso de drogas.
“Não tenho dúvidas de que ao retirar das ruas e estradas motorista usuário de entorpecentes os nossos dramáticos índices de acidentes de trânsito irão reduzir. Temos o dever de proporcionar maior segurança aos motoristas, passageiros e transeuntes que utilizam nossas rodovias. Reitero o compromisso de fazer o que estiver ao meu alcance, no âmbito das minhas competências, para coibir, cada vez mais, o uso de drogas no trânsito”, concluiu o parlamentar.
Fonte: Ascom do deputado federal Ronaldo Carletto (PP)
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