Em reunião realizada na manhã da quinta-feira (14) na sede da
CUT, em São Paulo, as centrais sindicais (CUT, CTB, CSB, Força Sindical, Nova
Central, UGT, CSP-Conlutas, Intersindical e CGTB) chegaram a consenso sobre a
principal bandeira da classe trabalhadora no país na atualidade: “Se botar para
votar (a reforma da Previdência), o Brasil vai parar!”
O secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, reafirma a unidade das centrais em torno do combate
à PEC 287. “A reunião foi positiva porque garantiu a unidade das centrais e
agora temos mais tempo para nos preparar melhor e ganhar mais deputados e
parcelas da sociedade contra a reforma”, diz. Também para ele o adiamento
da votação pelo governo é uma vitória parcial.
“Parcial porque, se deixasse, os deputados
e o governo poderiam votar este ano. Como vai para o ano que vem, fica mais
difícil, porque tem que passar nas duas Casas e em ano eleitoral. Nesse final
de ano estava prevalecendo o toma lá dá cá, o governo comprando votos, e mesmo assim
não conseguiu”, destaca Juruna.
O presidente da Câmara mantém o otimismo,
pelo menos publicamente. “A minha convicção é que quando essa votação começar
no dia 19, nós teremos no plenário próximo a 320, 330 votos para aprovar a
reforma da Previdência”, previu Rodrigo Maia depois de se reunir com o relator
da proposta.
A reunião entre as centrais na sede da CUT teve a participação
do sindicato dos Condutores e dos Metroviários de São Paulo, que reafirmaram o
compromisso de parar se a reforma da Previdência for para votação.
Ascom Força Sindical
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